Su-35 russo derruba caças Su-25 e MiG-29 ucranianos. O Ministério da Defesa da Federação Russa anunciou que duas aeronaves, um Su-25 e um MiG-29 da Força aérea Ucraniana foram destruídas em combates ar-ar, por um elemento de Sukhoi Su-35S das Forças Aéreas e Espaciais Russas (RF-VKS). A informação foi divulgada em 14 de novembro.
O Capitão Klim, comandante do caça multifuncional Su-35S, diz que os aviões ucranianos abatidos estavam em missão de combate para proteger o espaço aéreo de Donbass. Caças russos fizeram interceptação radar a 200 km de distância, mantendo uma distância confortável. Segundo Klim, eles entraram em uma posição de espera, aguardando o momento certo para o ataque. Assim que ficaram numa posição ideal, os Su-35S iniciaram o combate BVR.
Os MiG-29 tentou engajar e o Su-25 entrou em fuga. Os Su-35s iluminaram os dois caças com seus radares e dispararam mísseis ar-ar R-77 AAMBVR. Após o lançamento dos mísseis, as etiquetas [plotes radar] das aeronaves ucranianas desapareceram dos radares dos caças russos. Informações sobre aviões ucranianos abatidos foram posteriormente confirmadas pela inteligência russa. “Duas aeronaves foram abatidas e os caças russos regressaram a suas bases”, disse um relatório de inteligência.
O conflito entre russos e ucranianos iniciou em 21 de fevereiro de 2022, quando o governo russo alegou que um bombardeio ucraniano havia destruído uma instalação na fronteira da Rússia com a Ucrânia. Moscou também afirmou ter matado 5 soldados ucranianos que tentaram cruzar para o território russo. A Ucrânia negou estar envolvida em ambos os incidentes e os chamou de bandeira falsa.
No mesmo dia, o governo russo reconheceu formalmente os autoproclamados DPR e LPR como estados independentes. De acordo com Putin, não apenas em suas áreas controladas de fato, mas nos Oblasts ucranianos como um todo. Putin ordenou que as tropas russas, incluindo tanques, entrassem nas regiões. Em 24 de fevereiro de 2022, Putin ordenou a invasão da Ucrânia pelas Forças Armadas Russas, anteriormente concentradas ao longo da fronteira. A invasão foi seguida por ataques aéreos direcionados a edifícios militares no país. A invasão foi seguida também por tanques direcionados entrando pela fronteira com a Belarus.
A Rússia até agora não reconheceu a invasão da Ucrânia como uma “guerra”, alegando que se trata de uma “operação militar especial”. Segundo a ONU, na qual a Rússia tem representação permanente, para que uma ação militar seja definida como “operação militar especial”, ela deve ter uma resolução emitida pela ONU. Não existe tal resolução, e por isto, as ações militares dos russos é guerra contra os cidadãos da Ucrânia.
@CAS