Seis B-21 na linha de produção. Falando na Cúpula de Dissuasão Nuclear de 2022 no último dia 9 de fevereiro, o Major-General Jason R. Armagost disse que o novo bombardeiro furtivo provavelmente voará em 2022, corroborando as previsões anteriores da USAF. Segundo ele, seis B-21 Rider estão em diversos estágios de produção.
“O B-21, daqui para frente, será nossa aeronave de dupla capacidade e de penetração em área de negação”, disse Armagost, diretor de planos estratégicos, programas e requisitos do AFGSC. “Agora são seis. O lançamento provavelmente será em algum momento deste ano. Não tenho liberdade para dar a data, mas rapidamente teremos o primeiro voo”.
Em setembro de 2021, o secretário das Forças Aéreas, Frank Kendall, afirmou que havia cinco B-21 em produção. Nas últimas semanas, outra célula iniciou a montagem mas dependências da Lockheed Martin. O desenvolvimento do B-21 foi auxiliado pela adoção de tecnologias digitais pela USAF para acelerar o processo, acrescentou Armagost.
“Estamos aproveitando a revolução na engenharia de sistemas baseada em modelo digital, software de arquitetura de sistemas de missão aberta. Por exemplo, o software para o sistema de controle de combustível, que é bastante complexo, é totalmente feito em uma aeronave que ainda nem voou como artigo de teste, porque podemos fazer engenharia de sistema baseada em modelos. Na verdade, eles construíram um modelo de sistemas de combustível e testaram o software, e ele está pronto para ser usado.”
Esta não é a primeira vez que a engenharia digital desempenha um papel na modernização da frota de bombardeiros da Força Aérea. No final do ano passado, o presidente e CEO da Rolls-Royce North America, Tom Bell, disse que a empresa “construiu” digitalmente a asa B-52 com os motores F130 para demonstrar suas vantagens e obter o contrato para o Programa de Substituição do Motores do B-52.
A fora as tecnologias digitais que ajudam muito, o fato é que a USAF está de fato priorizando a aeronave, e o B-21 promete ser um dos ativos mais importantes do arsenal americano das próximas décadas.
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