Rússia usa bombas Czar em ataques de alto impacto na Ucrânia. A Rússia realizou um ataque aéreo devastador no leste da Ucrânia, usando uma bomba FAB-3000, conhecida como “Czar”, uma das munições convencionais mais poderosas do seu arsenal.
A explosão, que teria como alvo uma fábrica de nitrato de amônio, perto de Sudzha, região de Kursk, onde tropas ucranianas podem ter estado presentes, causou uma onda de choque enorme na região. Segundo relatos, a explosão foi tão intensa que sua coluna lembrava o rescaldo de uma explosão nuclear.
Desde o início de 2024, a Rússia vem implantando uma ampla gama de bombas aéreas modificadas, incluindo a FAB-500 e a FAB-1500, em seus esforços para destruir posições e infraestrutura militares ucranianas.
Ao contrário das munições ocidentais guiadas com precisão, como a americana JDAM, os kits de bombas guiadas da Rússia se mostram menos precisos, frequentemente caindo em um raio de 30 a 50 metros do alvo. No entanto, seu poder destrutivo absoluto provou ser eficaz em nivelar áreas urbanas e posições fortificadas.
Nos últimos meses, a mídia estatal russa tem mostrado o aumento da produção dessas bombas, com relatos indicando uma duplicação da fabricação do FAB-1500 e o renascimento do projeto FAB-3000 da era soviética.
Carregando aproximadamente 1.400 kg de explosivos, a FAB-3000 foi inicialmente usada pelos militares soviéticos no Afeganistão durante a década de 1980, mas foi posteriormente descontinuado devido à sua natureza destrutiva indiscriminada.
Analistas militares russos se referiram à FAB-3000 como uma “bomba czar” devido ao seu enorme raio de impacto. A zona de explosão central da arma é estimada em 35 metros, com danos estruturais pesados se estendendo por até 150 metros. No entanto, sua eficácia contra posições bem fortificadas permanece incerta.
As forças ucranianas ainda precisam confirmar a extensão total dos danos ou se havia pessoal militar estacionado no local do ataque. O ataque levanta preocupações sobre a escalada contínua da campanha aérea da Rússia e seu impacto na dinâmica do campo de batalha.
Fonte: Defence Blog
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