Rússia realiza operações militares perto do HMS Queen Elizabeth no Mediterrâneo. Desde meados de junho, a Rússia vem reforçando a sua presença militar no Mediterrâneo, com objetivo de monitorar as ações do Carrier Strike Group (CSG) britânico, liderado pelo porta-aviões HMS Queen Elizabeth. As informações estão sendo frequentemente divulgadas pelo canal TV estatal Zvezda, pertencente ao Ministério da Defesa da Rússia (MoD).
Diversas reportagens de Zvdeza mostram as operações de aeronaves e embarcações na região. Em uma das reportagens foi possível identificar três bombardeiros Tu-22M3, matrículas (bort number) “Red 50”, “Red 15” e “Red 28”, operando à partir da Base Aérea de Humaymim, em Latakia, Síria em 25 de junho. Conforme os analistas da Janes Defense, pelo menos duas aeronaves transportavam mísseis antinavio Kh-22. O “Red 15” e “Red 28” seriam operados pelo 52º Regimento de Bombardeiros Pesados estacionado na região de Kaluga, enquanto o “Red 50” estaria alocado ao 200º Regimento de Bombardeiros Pesados de Irkutsk. Essas três aeronaves seriam as mesmas que realizaram uma missão em Humaymim, no mês de maio.
Além dos Tupolev Tu-22M3s, pelo menos duas aeronaves de combate MiG-31K estariam estacionada na região, sendo que em uma filmagem, o jato bort number “Red 90” (RF-95215), estaria armada com um míssil hipersônico Dagger, conforme Zvezda. A reportagem fala que estão implantadas na região caças Su-35, caças-bombardeiros Su-34, aeronaves anti-submarino Il-38 e Tu-142MK, além de um Beriev A-50 de controle e alerta antecipado.
Várias imagens postadas nas redes sociais mostram o Cruzador Moskva, da classe Slava, alocado na 30ª Divisão de Navios de Superfície, e a Fragata Almirante Essen, da classe Admiral Grigorovich, transitavam pelo estreito de Bósforo, em direção ao Mar Mediterrâneo, no dia 18 de junho. Em 26 de junho, a Zvezda informou que embarcações russas realizariam disparos de foguetes a trinta quilômetros do porta-aviões britânico Queen Elizabeth, na região sul de Chipre.
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