Os dois Mil Mi-171E da Fuerza Aérea Argentina (FAA) deverão ser revisados por uma empresa russa. A informação foi divulgada pela Embaixada da Argentina em Moscou.
Os Mi-171E da Fuerza Aérea Argentina – H-94 e H-95 foram adquiridos via agência estatal russa Rosoboronexport, responsável pelos contratos de comercialização de equipamentos militares do governo. Ambos chegaram ao país em novembro de 2011, e substituíram os helicópteros americanos Boeing CH-47 Chinook, usados no transporte militar pesado, apoio antártico e busca e salvamento (SAR).
Recentemente as aeronaves atingiram o limite de horas de operação (ciclos), e deverão passar por revisão pesada, envolvendo sistemas, componentes e estrutura. A manutenção deveria estar em andamento, mas o cronograma atrasou por conta da pandemia do COVID-19. O tempo estimado para a revisão de cada helicóptero é aproximadamente oito meses. Ainda não foi divulgada a logística, isto é, se a empresa responsável pela revisão abrirá uma oficina na Argentina, ou se as aeronaves serão enviadas para a Rússia.
Pertencentes ao III Escuadrón do Grupo Aéreo 7 da VII Brigada Aérea, os Mi-171E da FAA utilizam a camuflagem cinza e day-glô, característica do Grupo Aéreo Antártico (GAA), pois fazem parte da frota de apoio logístico às bases argentinas na Antártida. O Mi-171 é a versão de exportação do Mil Mi-8/17, conhecidos por serem helicópteros bimotores pesados, capazes de transportar até 37 passageiros, ou 12 macas na configuração MEDEVAC, e até quatro toneladas de carga interna ou externa.
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