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Rússia “esconde” bombardeiros Tu-160 a menos de 500 km do Alasca

10 de junho de 2025
Rússia "esconde" bombardeiros Tu-160 a menos de 500 km do Alasca (Foto: RF VKS).
Rússia “esconde” bombardeiros Tu-160 a menos de 500 km do Alasca (Foto: RF VKS).

Rússia “esconde” bombardeiros Tu-160 a menos de 500 km do Alasca. A Rússia silenciosamente redistribuiu seus bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-160 (designação OTAN: “Blackjack”) para a Base Aérea de Anadyr, no extremo leste do país, a apenas 500 quilômetros do estado americano do Alasca. A medida é vista como paradoxal por analistas, pois escondem os bombardeiros dos ataques de drones ucranianos, os colocando perto do principal adversário geopolítico russo.

Uma reportagem do site ucraniano Defense Express, mostrou imagens de satélite com pelo menos dois Tu-160 posicionados no Aeródromo Militr de Anadyr (também chamado de Ugolny), localizado a mais de 6.600 quilômetros da Ucrânia. A região não possui acessos rodoviários e dependendo exclusivamente de transporte aéreo e marítimo.

Dois Tu-160 estacionados na remota Base Aérea de Anadyr, a cerca de 500 km do Alasca (Foto: @avivector).
Dois Tu-160 estacionados na remota Base Aérea de Anadyr, a cerca de 500 km do Alasca (Foto: @avivector).

A realocação dos Blackjack ocorre após uma onda de ataques de precisão com drones ucranianos no âmbito da campanha “Teia de Aranha”, a qual danificou ou destruiu vários bombardeiros russos. Após sofrer perdas em bases importantes como Engels e Olenya, o Comando das Forças Armadas da Rússia parece estar transferindo ativos estratégicos para suas instalações mais remotas. O que torna esse desenvolvimento particularmente impressionante é a escolha geográfica.

Força Aérea Russa busca proteger seus bombardeiros estratégicos de novo ataque de drones ucranianos (Foto: VKS).
Força Aérea Russa busca proteger seus bombardeiros estratégicos de novo ataque de drones ucranianos (Foto: VKS).

Ao posicionar bombardeiros perto do território americano, Moscou tenta isolá-los de novos ataques ucranianos — mesmo que isso signifique colocá-los mais perto das redes de vigilância e da infraestrutura de resposta americanas. É uma contradição estratégica que ressalta a mudança na percepção de ameaça da Rússia: o Kremlin está agora mais preocupado com ataques de drones de Kiev do que com a postura de dissuasão em relação a Washington.

Embora os Tu-160 tenham sido usados ​​com pouca frequência em 2023 e no início de 2024, sua presença em operações de ataque aumentou. Autoridades ucranianas confirmaram lançamentos em 26 de maio e 06 de junho. Avaliações de inteligência sugerem que a Rússia pode estar preparando outro ataque com mísseis de cruzeiro de longo alcance entre 09 e 12 de junho.

Diversos bombardeiros russos foram danificados pelos drones ucranianos na Operação Teia de Aranha (Foto: MD Ucrânia).

Apesar de seu valor protetivo, Anadyr apresenta restrições logísticas. Combustível, munições e operações de manutenção são mais difíceis de sustentar em um posto tão remoto. No entanto, Moscou parece disposta a aceitar esses desafios para evitar novas perdas de sua limitada frota de bombardeiros.

Ao mover suas aeronaves para a borda do espaço aéreo dos EUA, a Rússia está sinalizando vulnerabilidade e cálculo — escondendo-se da Ucrânia na porta dos Estados Unidos.

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