Rússia ataca Ucrânia com 32 mísseis. Conforme a Força Aérea da Ucrânia, Moscou disparou 32 mísseis. Militares ucranianos derrubaram 16. Ataque aconteceu por duas horas e cinco minutos não causou falta de energia. A Rússia também usou drones no ataque.
“De 01h40 a 03h45 de 16 de fevereiro, o inimigo lanço mísseis de cruzeiro aéreos e marítimos, mísseis ar-terra e mísseis anti-navios”, escreveu nas redes sociais Valeriy Zaluzhnyi, comandante das forças armadas da ucrânia. Os ataques de mísseis foram relatados nas regiões centrais de Dnipropetrovsk e Kirovograd, bem como no norte e oeste da Ucrânia, onde uma instalação industrial em Lviv, não muito longe da fronteira polonesa, também foi atingida.
A Força Aérea informou que 16 dos 32 mísseis lançados durante a noite pela Rússia — a partir de aviões e de um navio no Mar Negro — foram derrubados. “Infelizmente aconteceram impactos nas zonas norte e oeste, assim como nas regiões de Dnipropetrovsk e Kirovogrado”, informou no Telegram o chefe de gabinete da presidência da Ucrânia, Andrey Yermak.
A Ukrenergo, operadora de rede elétrica estatal da Ucrânia, disse que o ataque de mísseis da Rússia no dia 16 de fevereiro não levaria a apagões. As consequências do ataque em massa, no entanto, foram sentidas além das fronteiras da Ucrânia. O Ministério do Interior do país informou que destroços foram encontrados perto da vila fronteiriça de Briceni, na Moldávia.
Esta é a quarta vez que um míssil cai na Moldávia desde que a Rússia começou a lançar ataques de mísseis em massa sobre Ucrânia em 10 de outubro de 2022. O incidente mais recente ocorreu em 14 de janeiro deste ano. As tropas russas vem atacando a infraestrutura de energia em toda a Ucrânia desde o início de outubro, matando dezenas de pessoas e causando falta de eletricidade, água e aquecimento. Moscou admitiu que o sistema de energia da Ucrânia é um de seus principais alvos.
Devido à integração com a rede elétrica ucraniana, a Moldávia também sofreu blecautes durante um ataque de mísseis em massa contra a Ucrânia em 23 de novembro. Conforme a Convenção de Genebra, atacar a infraestrutura pública vital constitui um crime de guerra.
@CAS