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Rumba: 100 mil horas de C-95!

7 de novembro de 2020
Esquadrão responsável por formar os pilotos de transporte ultrapassa as 100 mil horas de voo no Bandeirante (Foto: FAB/Cb Feitosa).

O dia 3 de novembro ficará na história do 1º/5º GAV – Esquadrão Rumba que completou 100 mil horas de voo com o Embraer C-95 Bandeirante. A marca foi alcançada um voo de formatura durante uma missão do Curso de Padronização de Instrutores (CPI). O voo do do “Rumba Verde” composto pelo C-95BM 2318 (Ás), 2312 (2) e 2317 (3) teve duração de pouco mais de uma hora. A tripulação foi composta pelos seguintes militares:

  • FAB 2318 – Major Aviador Felipe Augusto Linck Antunes de Sampaio e Capitão Aviador Victor Augusto da Silva,
  • FAB 2312 – Capitães Aviadores Thiago Wanderley Macêdo Neves de Almeida e Alexandre de Oliveira Maio dos Santos
  • FAB 2317 – Capitães Aviadores Cayo Cézar Farias Amorim e José Rodrigo Lourenço de Alcantara.

O Major Linck, Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Rumba, relatou o sentimento de liderar o Rumba Verde neste momento ímpar da Unidade Aérea.

“Desde a chegada dos primeiros C-95 no acervo do Esquadrão Rumba, em 2002, 100 mil horas de voo foram bem empregadas na formação do piloto de combate da Aviação Multimotor da Força Aérea, seja no Transporte, na Patrulha ou no Reconhecimento, forjando até hoje, mais de 1100 pilotos, da FAB e da Marinha do Brasil”.

C-95M do 1º/5º GAV em voo de instrução (Foto: FAB/Cb Feitosa).

O C-95 Bandeirante chegou ao 1º/5º GAV em 1981 junto com a reativação do esquadrão na Base Aérea de Natal/RN, com objetivo de se tornar uma unidade escola para a instrução e formação dos pilotos de aeronaves multimotores da Força Aérea Brasileira (FAB). A unidade havia sido desativada em 1973, quando empregava os B-26. Com uma mudança de doutrina, em 1993 os C-95 foram substituídos pelo AT-27 Tucano. Assim, houve uma mudança na missão da unidade, que passou a ser a de formar pilotos da Aviação de Ataque.

Em 2002 uma nova modificação na formação dos pilotos de transporte fez o Rumba voltar a ser reequipado com o C-95, ao mesmo tempo que foi transferido para a Base Aérea de Fortaleza/CE. No final de 2008, os C-95 Bandeirante começaram a ser substituídos pelos cargueiros C-95A/B Bandeirante e no final de 2012, o Esquadrão recebeu os primeiros C-95AM/BM/CM. No ano seguinte, em outubro, o 1º/5º GAV retornou para sua antiga casa a BANT – hoje inserida na Ala 10.

Boa parte das 100 mil horas foi obtida nas “asas” dos C-95 (cadeirinha) como o FAB 2176 (Foto: Vito Cedrini).

Operado por diversos Esquadrões Aéreos da FAB, o C-95 Bandeirante mostrou-se como aeronave de grande valor, realizando missões específicas da Aviação de Transporte, Patrulha e Reconhecimento. No 1º/5º GAV, estas 100.000 horas de instrução aérea aqui ministradas demonstram que o avião cumpre perfeitamente o que lhe é atribuído, adaptando-se às adversidades e participando da formação dos novos Pilotos de Combate das Aviações de Transporte e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) da FAB.

“O C-95 Bandeirante é uma aeronave extremamente importante para a FAB e sua trajetória se confunde com a própria história da formação operacional dos pilotos da Aviação de Transporte e de IVR, aqui no Esquadrão Rumba. A bordo desse vetor, estes jovens iniciam suas carreiras repletos de motivação e sonhos de fazer a diferença como futuros integrantes dos Esquadrões Operacionais da Força”, afirma o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero.

Tripulantes do histórico voo de 100 mil horas de 3 de novembro de 2020 (Fotos: Tenentes Matheus, Gondim).

O  Comandante do Esquadrão Rumba, Tenente-Coronel Aviador Ailton David Cabral Júnior, relembra com emoção o início de sua carreira operacional, ainda como estagiário a bordo do C-95. 

“Me salta a memória lembrar da dedicação necessária, no estudo teórico e mental para operar uma aeronave mais complexa que o Embraer T-27 Tucano, a qual tinha operado no ano anterior na Academia da Força Aérea. Essa plataforma permitiu-me ter contato com a aviação de Transporte e suas missões específicas, as quais tenho a particular satisfação de, hoje, poder transmitir aos atuais estagiários um pouco desse conhecimento e prepará-los para o futuro na Força Aérea Brasileira, operando os C-95, agora modernizados”.

A bolacha criada para marcar as 100 mil horas – “Rumba é Rei” (Fotos: Tenentes Matheus/Gondim).

@CAS

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