Royal Navy testa drones para auxiliar resgates no mar. A Marinha Britânica informou em 2 de julho que está testando aeronaves remotamente pilotadas para localizarem pessoas na água, lançar equipamentos salva-vidas e, na sequência, pairar sobre o local até que as equipes de resgate cheguem ao local. O conceito foi amplamente testados por especialistas em tecnologia da Marinha Real na Ilha de Horsea e em testes feito no mar.
Membros da equipe NavyX – unidade que voltata a desenvolver e testar novos equipamentos, estão descobrindo como os drones de carga pesada da Minerva poderiam entregar equipamentos salva-vidas ao alguém que caiu no mar. Nos últimos meses, a equipe testou o drone na Escola de Mergulho da Marinha Real em Horsea Island, Portsmouth, e mais recentemente em um barco civil.
O primeiro ensaio, um drone Minerva T-150 teve sucesso em localizar um manequim na água em Horsea Island, implantando um pacote de teste que simulava um bote salva-vidas e a seguir marcando a posição pairando sobre o manequim para sinalizar sua localização.
Após o sucesso obtido na Escola de Mergulho, possibilitou os testes de mar, feitos em um barco industrial com drone de menor porte, o T-80 Minerva. Os ensaio foram bem sucedidos com o T-80 sendo programado para decolar automaticamente da embarcação em movimento e voar para a localizar a vítima. Em um passo adiante, o drone foi programado para pousar em uma esteira presa ao convés do barco – o que significa que, uma vez no ar, ele usaria seus sistemas a bordo para rastrear seu local de pouso automaticamente.
A introdução de um drone significa que ele pode ser usado para voar até onde a pessoa está e pairar – tornando mais fácil para o navio e o barco identificar a localização da vítima. Com sua capacidade de lançar objetos, amplamente testada com os Royal Marines no ano passado na Noruega e no Chipre, o drone também pode entregar uma boia salva-vidas e outros equipamentos de sobrevivência. O conceito mostrou que funciona e a próxima etapa será refinar e ampliar esta operação, para que no futuro possa ser de fato implementada nos navios da RN.
@CAS