Romênia aprova a compra dos F-16 da Noruega. O governo da Romênia aprovou no dia 16 de junho um projeto de lei para finalizar a compra 32 caças Lockheed Martin F-16AM/BM, todos ex Royal Norwegian Air Force (RNoAF), bem como suporte e serviços logísticos, por cerca de €454 milhões (US$ 473 milhões). O Parlamento romeno já havia dado “luz verde” para a aquisição no final de 2021. O Ministério da Defesa espera que a Romênia use os aviões ex RoNAF por pelo menos dez anos.
Uma dúvida que se tinha era de onde viriam as 32 células, pois até a desativação, no final de 2021, haviam apenas 33 F-16, sendo 28 AM e 5 BM em serviço. Destes, 1 foi preservado, 12 vendidos a Draken e sobraram 20 para a Romênia, que serão complementados por mais 12 células que estavam em estoque. A Noruega foi uma das quatro primeiras forças aéreas europeias a operar o F-16 Fighting Falcon, recebidos a partir de janeiro de 1980. No total, a Luftforsvaret (RNoAF) operou 74 F-16A/B designados para os esquadrões 331 skv, 332 skv, 334 skv e 338 skv. Destes, 56 células foram atualizadas no programa MLU (Mid Life Upgrade).
O principal objetivo dos romenos é ampliar a capacidade de combate da Fortele Aeriene ale Romanei (FAR — Romanian Air Force) — Força Aérea Romena que, atualmente, possui 17 F-16AM/BM adquiridos da Força Aérea Portuguesa, junto a Escadrila 53 — Vanatoare Warhawks sediados na Base Aérea 86 de Foresti (LRFT) em Borcea. Os “novos” F-16 irão permitir a aposentadoria dos MiG-21 Lancer. Em maio desde ano, o Ministério da Defesa disse que recebeu as autorizações necessárias para pilotar seus jatos MiG-21 da era soviética por mais um ano, após deixá-los no solo por dois meses após um acidente.
Atualmente, a frota de 17 F-16 ex-FAP estão na configuração M5.2R e serão atualizados para uma configuração M6.X. Desde agosto de 2020, a empresa Aerostar é a fornecedora de serviços de manutenção e atualização para os caças F-16 romenos, e deverá cuidar também dos F-16 vindos da Noruega.
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