

Revisão do Pentágono ameaça o E-7A. O plano da USAF de comprar 26 aeronaves Boeing E-7A Wedgetail enfrenta a ameaça de cancelamento, fruto de cortes, enquanto o US DoD finaliza a solicitação de orçamento fiscal de 2026.
O debate interno se concentra nas propostas do Pentágono de cancelar o orçamento do E-7A e depender somente de satélites, para executar a função de radar indicador de alvo móvel aerotransportado (AMTI – Airborne Moving Target Indicator). Mas a proposta enfrenta resistência dentro da USAF, que tem como base a necessidade da função de gerenciamento de batalha e comando e controle (BMC2 – Battle Management and Command and Control).
Os satélites ainda não são capazes de executar todo o escopo da missão de uma aeronave de alerta antecipado e controle aerotransportada, disse ele. A USAF assinou um contrato de US$ 2,56 bilhões com a Boeing em agosto para converter duas aeronaves 737-700 em protótipos do E-7A. A Força Aérea ainda planeja que a Boeing entregue dois protótipos do E-7A no ano fiscal de 2028. O primeiro voo da versão do E-7A da Força Aérea dos EUA nos “próximos meses”, disse um porta-voz da empresa.
O debate eclodiu em meio a uma revisão mais ampla do portfólio de gerenciamento de batalha aérea conjunta pelo escritório de Análise de Custos e Avaliação de Programas do Pentágono no inverno passado. Em depoimento por escrito apresentado ao Comitê de Serviços Armados do Senado em fevereiro para sua nomeação, o Secretário da Marinha, John Phelan, afirmou que o estudo definiria os requisitos para o combate aéreo conjunto em um “combate de alto nível”.
Uma das opções no estudo incluía fazer novos investimentos em aeronaves Northrop Grumman E-2D Advanced Hawkeyes baseadas em terra, uma aeronave com motor turboélice que executa a missão AEW&C a partir de porta-aviões da Marinha, disse Phelan.
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