Reino Unido, Japão e Itália impulsionam o GCAP. Os governos do Reino Unido, Japão e Itália assinaram um tratado para o Global Combat Air Programme (GCAP), orientando o rumo para o qual o furtivo de próxima geração irá tomar e assim acelerando a fase de desenvolvimento.
Numa aliança que visa fortalecer a segurança global, o tratado do Reino Unido, do Japão e da Itália, visa a empurrar o sistema GCAP para uma era de capacidade militar plena. O caça supersônico furtivo, está previsto para entrar em serviço a partir de 2035.
A sede do GCAP será no Reino Unido, servindo como centro nevrálgico desta iniciativa, que irá concentrar centenas de empregos, enfatizando os benefícios estratégicos do programa entre as nações parceiras.
A BAE Systems está liderando os esforços no Reino Unido, em conjunto com Rolls-Royce, Leonardo UK e MBDA UK, bem como outros na cadeia de abastecimento. Em abril de 2023, o Ministério da Defesa do Reino Unido atribuiu 656 milhões de libras como financiamento ao GCAP, como parte de um gasto mais amplo de 2 mil milhões de libras do governo do Reino Unido, para acelerar a concepção e desenvolvimento do caça furtivo supersônico.
O secretário de Defesa, Grant Shapps, destacou a importância do programa, afirmando: “Nosso programa de aeronaves de combate líder mundial cogita ser crucial para a segurança global e continuamos a fazer progressos extremamente positivos na entrega dos novos jatos”.
A assinatura do tratado é o último passo para o lançamento da fase de desenvolvimento conjunto em 2025. Prevê-se que estes países irão eventualmente substituir aeronaves em serviço, como o Eurofighter Typhoon na Itália e no Reino Unido e o Mitsubishi F-2 no Japão.
Os líderes da indústria nacional da cada parceiro — Leonardo, Mitsubishi Heavy Industries e BAE Systems, saudaram a convenção sobre o estabelecimento do GCAP, solidificando a cooperação trilateral, de acordo com um comunicado do governo do Reino Unido. O programa conta com aproximadamente 9.000 pessoas trabalhando na GCAP globalmente e mais de 1.000 fornecedores em países parceiros.
@CAS