Reino Unido e Alemanha entram no NFTE. O Reino Unido e Alemanha aderiram a um recurso que ajudará a aliviar uma de suas dificuldades prementes: a formação de pilotos, em espacial de caça de aeronaves da primeira linha. No dia 15 de outubro os britânicos e alemães ingressaram no Projeto NATO Flight Training Europe (NFTE).
A Agência de Apoio e Aquisições da OTAN (NATO Support and Procurement Agency — NSPA) anunciou em 15 de outubro que o Reino Unido e a Alemanha assinaram o projeto NFTE, que visa aproveitar as instalações existentes em toda a Europa para auxiliar no treinamento de pilotos de caça, pilotos de helicóptero e de transporte, e de aeronaves remotamente pilotadas.
No caso da Royal Air Force (RAF), o acesso ao NFTE fornecerá sistemas alternativos de treinamento de pilotos de caça. Este é um dos vários procedimentos do Governo de Londres para mitigar e gerenciar o impacto dos problemas técnicos com o motor Hawk T2, que vêm atrasando a formação de novos pilotos.
Embora o Reino Unido esteja entre as maiores potências aéreas na NFTE e tenha instalações de formação significativas, também tem uma procura de formação de caças supersônicos que supera a sua oferta.
O Reino Unido ficou aquém das suas necessidades de formação para pilotos de caça de 1ª linha nos últimos anos, com um défice de 125 pilotos por ano entre anos de 2018 e 2019, segundo o Gabinete Nacional de Auditoria do Reino Unido. Isto representa 45% do número necessário par manter a RAF. Em 2022, o Reino Unido tinha 27 aeronaves F-35B de decolagem curta e pouso vertical, mas um total combinado de apenas 33 pilotos.
No caso da Alemanha, a Luftwaffe irá de beneficiar em todas as aéreas, não só para formação de novos pilotos de caça, mas também de helicópteros e de aeronaves multimotor. A Força Aérea Alemã forma os pilotos de caça nos EUA e com o NFTE, este poderá ser feito na Europa.
Os dois novos membros aumentam a dimensão do programa para 12 países: Bélgica, República Checa, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Montenegro, Macedônia do Norte, Romênia, Espanha, Turquia e Reino Unido.
O vice-secretário-geral da OTAN, Mircea Geoană, disse: “As soluções serão consideradas em várias regiões europeias e proporcionarão uma abordagem flexível à gestão do espaço aéreo. Auxiliarão a Aliança a reforçar as capacidades defensivas aérea e antimísseis da OTAN. Será necessária uma colaboração estreita entre os utilizadores civis e militares do nosso espaço aéreo. Isto também constituiu um excelente exemplo de estreita colaboração entre as nossas forças militares e os nossos colegas da aviação civil.”
@CAS