Reino Unido e Alemanha aceleram o desenvolvimento de novo míssil de ataque
Reino Unido e Alemanha aceleram o desenvolvimento de novo míssil de ataque. O secretário de Defesa, John Healey, confirmou que o trabalho no míssil de ataque de longo alcance conjunto entre o Reino Unido e a Alemanha está sendo acelerado.
O projeto de mísseis foi anunciado pela primeira vez em maio de 2025 como parte do Acordo de Trinity House, uma parceria bilateral de defesa destinada a fortalecer a segurança europeia, dissuadir ameaças no flanco oriental da OTAN e aprofundar a colaboração industrial entre o Reino Unido e a Alemanha.
“Aceleramos o trabalho em um novo míssil de ataque de precisão com alcance de 2.000 km e um novo acordo de financiamento-ponte de 200 milhões de libras para apoiar o Exército Britânico. Este acordo é ainda mais importante agora do que quando o assinamos”, há um ano, disse John Healey.
Na época, o Ministério da Defesa descreveu o sistema como uma das armas mais avançadas já desenvolvidas pela Grã-Bretanha, capaz de atingir alvos a mais de 2.000 quilômetros de distância. Espera-se também que o programa impulsione o investimento no setor de defesa do Reino Unido e sustente milhares de empregos qualificados em ambos os países.
Fontes da indústria da área de defesa têm especulado nos últimos meses sobre o ritmo e o do desenvolvimento, com poucos detalhes públicos divulgados desde o anúncio inicial do projeto. As declarações de Healey representam a primeira indicação oficial de que o trabalho técnico no míssil continua avançando na estrutura do Acordo de Trinity House.
A parceria mais ampla também abrange a cooperação em guerra marítima, incluindo um plano conjunto de aquisição de torpedos Sting Ray para equipar a aeronave de patrulha marítima P-8 Poseidon. Tripulações alemãs já voaram ao lado de pessoal da RAF como parte da crescente colaboração operacional.
Healey reiterou que a parceria entre o Reino Unido e a Alemanha está “tendo um impacto positivo em nossa segurança e economia”, descrevendo-a como vital tanto para a defesa europeia quanto para a base industrial britânica.
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