

Rebeldes abatem mais um drone Akinci das Forças de Segurança do Sudão. Rebeldes das Forças de Apoio Rápido (RSF) que operam no Sudão, derrubaram o segundo drone Bayraktar Akinci das Forças de Segurança do Governo Sudanês (SAF). A ação ocorreu em 04 de setembro passado, na localidade de Mershing, Darfur do Sul.
O drone da SAF estava em missão de ataque ao mercado de Manawashi, Darfur do Sul, uma ação que resultou na morte de duas pessoas (uma mulher civil e um paramilitar das RSF) e deixou vários feridos. De acordo com a rádio Dabanga, a artilharia antiaérea das RSF atingiu a aeronave em voo, a qual caiu em um bairro residencial a cerca de 15 quilômetros do mercado. Ninguém ficou ferido em solo.
Através dos destroços os Oficiais das RSF identificaram a aeronave como sendo um drone de combate do modelo Akinci fabricado pela empresa turca Baykar Co. Foi a segunda aeronave deste modelo abatida pelos rebeldes em poucos. Em julho, as RSF reivindicaram o abate de outro Akinci sobre El Fasher, em Darfur do Norte, marcando a primeira destruição confirmada deste modelo no teatro de operações sudanês.

Os drones estão sendo cada vez mais empregados na guerra civil do Sudão, com ambas forças oponentes lançando mão de de vários tipos de aeronaves não tripuladas para missões de ataque e reconhecimento. A região de Darfur do Sul, em particular a a capital Nyala, controlada pelos rebeldes da RSF, tem sido alvo de frequentes ações aéreas da SAF.
Na emana passada um drone atacou o hospital de Nyala no dia da posse de Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como “Hemedti”, líder das RSF que assumiu como presidente da Aliança Fundadora do Sudão, um governo paralelo que tenda derrubar o poder constituído do país. A ação deixou pelo menos 35 mortos e inúmeros feridos. Um ataque subsequente na terça-feira causou um número não confirmado de vítimas, sobrecarregando ainda mais os recursos médicos locais, já sobrecarregados pela guerra em curso.
Para a SAF, a sua frota de drones tem sido uma ferramenta vital para manter o controle sobre regiões disputadas, particularmente em Darfur, onde a RSF tem pressionado sua campanha para tomar El Fasher, uma cidade sitiada desde meados de maio de 2024.
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