Airmen and Riggers with the 1st Special Operations Squadron Logistics Readiness Squadron load a Rapid Dragon Palletized Weapon System aboard an MC-130J Commando II at Hurlburt Field, Florida, Dec. 13, 2021. The Rapid Dragon Program demonstrates the ability to employ weapons using standard airdrop procedures from cargo aircraft anytime and anywhere. (U.S. Air Force photo by Staff Sgt. Brandon Esau)
Rapid Dragon: USAF realiza primeiro lançamento de míssil real paletizado. A USAF destruiu um alvo no Golfo do México utilizando um míssil de cruzeiro lançado pela rampa traseira de um avião de carga. O evento ocorreu em 16 de dezembro, e marcou o primeiro teste de fogo real do Programa Rapid Dragon.
O teste ocorreu na área restrita sobre a água da Base Aérea de Eglin, Flórida, e marcou o próximo passo no esforço do escritório do Air Force Strategic Development Planning and Experimentation no desenvolvimento de um sistema de armamentos paletizados.
O Programa Rapid Dragon, desenvolvido pelo Air Force Research Laboratory (AFRL), pretende transformar aeronaves cargueiras em bombardeiros, fornecendo aos comandantes dos EUA e aliados maior poder de fogo para destruir alvos inimigos a uma distância segura.
Para o teste fogo real da semana passada, um MC-130J Commando II do AFSOC, foi carregado com o míssil de cruzeiro paletizado, e os dados do alvo foram recebidos em voo, pelo sistema de gerenciamento de combate do MC-130, e repassados para o míssil. Esta foi a primeira vez que uma atualização de dados dos alvos foram recebidos e atualizados em tempo real, durante o voo.
Quando o MC-130 atingiu a zona de lançamento sobre o Golfo do México, ocorreu o lançamento do sistema de munições paletizado de quatro células, contendo um míssil de cruzeiro e três pesos simulando a massa e o formato dos outros mísseis que podem compor o conjunto. Com a queda inicial estabilizada por um pára-quedas, sequencialmente o míssil e os simulacros foram liberados do palete, para evitar colisões entre eles. O míssil se separou da caixa de lançamento de forma não convencional (orientação vertical do nariz para baixo). Conforme programado, o míssil abriu suas aletas para o controle aerodinâmico, acionou o motor e executou uma manobra de pull-up, prosseguindo diretamente para o alvo recém-designado, destruindo o mesmo com sucesso.
A próxima etapa do Programa Rapid Dragon será um teste de fogo real na primavera de 2022, com um míssil de cruzeiro transportado por um jato C-17. Vale ressaltar que a nova metodologia de “retargeting” (recebimento dos dados de alvos em voo), foi desenvolvida para ser utilizada em outras aeronaves cargueiras. Finalmente, um programa subsequente examinará a expansão do portfólio do Rapid Dragon, visando incluir armamentos adicionais e outros recursos, elevando o sistema de um protótipo para uso operacional em dois anos.
O AFRL apontou o rápido desenvolvimento do Rapid Dragon, apresentando-o como um exemplo de parceria de sucesso entre o governo e a indústria, produzindo resultados rápidos. Esse teste de fogo real ocorreu cinco meses depois que a equipe do Rapid Dragon conduziu um teste de sistemas em voo, e dez meses desde o início do projeto. Nos últimos cinco meses, foram realizados voos de testes com três aeronaves diferentes: MC-130J, EC-130SJ e C-17A.
“Este tipo de campanha que aborda lacunas de capacidades e demonstra esforços transformadores, nos ajuda a moldar os requisitos futuros e reduz o cronograma de campo. Essa abordagem, em última análise, permite uma alternativa de campo rápida para os longos prazos de aquisição tradicionais”, disse o Comandante do AFRL, Major-General Heather Pringle.
Entre os contribuintes para o sucesso desse teste estão o Naval Surface Warfare Center Dahlgren, o Standoff Munitions Application Center, Lockheed Martin Missiles and Fire Control, Systima Technologies, R4 Integration e a subsidiária Safran Electronics and Defense Parachutes USA.
Fonte: USAF/AFRL
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