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Rafale para o Iraque em troca de petróleo?

28 de julho de 2022
Rafale para o Iraque em troca de petróleo? (Foto: Dassault).
Rafale para o Iraque em troca de petróleo? (Foto: Dassault).

Rafale para o Iraque em troca de petróleo? Um ex-assessor do ministro do Interior do Iraque afirmou que a Força Aérea Iraquiana (IQAF) pretende comprar 14 caças franceses Dassault Rafale, que seriam pagos em petróleo e não em dinheiro. Paul Iddon, um jornalista baseado em Erbil, Curdistão iraquiano, sugere que o Iraque pode estar planejando adquirir Rafales para operar principalmente como interceptadores.

A IQAF já tem 34 F-16 de fabricação americana, armados apenas com mísseis ar-ar AIM-7 Sparrow e AIM-9 Sidewinder. O AIM-120 AMRAAM de longo alcance, não está no inventário iraquiano. Visto que as operações do IQAF estão focadas em atacar militantes do Estado Islâmico (ISIS) em todo o Iraque, não há muita necessidade de capacidade ar-ar de longo alcance para o IQAF, exceto se a necessidade seja interceptar aeronaves israelenses ou turcas.

Rafale por petróleo é a proposta do Iraque (Foto: AAE).
Rafale por petróleo é a proposta do Iraque (Foto: AAE).

De acordo com Iddon, a França está provavelmente disposta a vender os Rafales. O Iraque é um antigo cliente francês, tendo adquirido uma grande quantidade de Mirage F1 nas décadas de 1970 e 1980 e desde então tem sido um. Esses 14 Rafales podem vir armados com o Míssil Ar-Ar Meteor (BVRAAM), desenvolvido e fabricado pela MBDA, que é semelhante ao míssil AIM-120 americano. No entanto, que os EUA e Israel podem se opor à aquisição do míssil Meteor pelo Iraque, em um ato semelhante à venda do Rafale ao Egito em 2010, quando ambos os países pressionaram a França trocar o Meteor BVR pelo MICA de curto alcance.

De fato, Ancara tem boas razões para se opor a tal acordo porque, em 1983, um Mirage F1 iraquiano derrubou um F-100F Super Sabre turco usando um míssil Super 530F-1. A Turquia também pode se opor a essa venda, pois Rafales armados com mísseis BVR podem permitir que o IQAF intercepte F-16 e UAV turcos que frequentemente realizam ataques contra militantes do PKK. A proposta se for concretizada, é no mínimo interessante para França, ainda mais em tempos de escassez e custos elevado de combustível, face à crise na Ucrânia provocada pela invasão russa.

@CAS

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