

RAF reabastece Rafales da AAE sobre o Oriente Médio em missão conjunta. Dois caças Dassault Rafale C da Armée de l’Air et de l’Espace (AAE) foram reabastecidos por um Airbus Voyager da Royal Air Force (RAF), enquanto conduziam uma operação conjunta de vigilância sobre o Oriente Médio.
Em 17 de agosto, um avião-tanque Voyager KCMk 2 da RAF apoiou dois caças franceses Dassault Rafale durante uma missão conjunta de vigilância. O voo demonstrou tanto a interoperabilidade técnica das duas forças quanto a intenção política de operar em conjunto contra ameaças compartilhadas.
A missão reflete uma tendência mais ampla de integração militar anglo-francesa. Ambas as nações se comprometeram, sob os tratados de Lancaster House de 2010 e, novamente, sob a declaração Lancaster House 2.0 de 2025, a aprofundar a cooperação em operações expedicionárias, poder aéreo e segurança marítima.

Implantações compartilhadas no Oriente Médio têm sido, há muito tempo, um campo de testes para essa parceria, desde campanhas contra o Daesh (ISIS) até patrulhas marítimas no Golfo. Os caças reabastecidos foram o Rafales C 154/7-VG e 155/7-VH do Escadron de Chasse 1/7 (EC 1/7) — Provence, que está sediado desde junho de 2016 na Base Aérea de Abu Dhabi/Al Dhafra (OMAM), nos Emirados Árabes Unidos (EAU). A Base é uma das principais da United Arab Emirates Air Force (UAEAF). Foi de Lá que eles partiram para a missão conjunta com o Voyager da RAF, pertencente ao 101 Sq, que operou a partir da RAF Akrotiri/Chipre (LCRA).
Neste caso, voos conjuntos de vigilância são projetados para monitorar atividades desestabilizadoras, que vão desde terrorismo e tráfico ilícito de armas até a presença de atores estatais hostis em águas e espaço aéreo regionais. O reabastecimento ar-ar amplia o alcance e a resistência de jatos rápidos, permitindo-lhes manter patrulhas por períodos prolongados sem a necessidade de pouso e reabastecimento.
A frota Voyager da RAF, operada a partir da Base Aérea de Brize Norton, em Oxfordshire, apoiou operações desde as Ilhas Malvinas até o Mar Negro e o Oriente Médio. Sua dupla função como aeronave de transporte estratégico aumenta sua flexibilidade, com capacidade para transportar 291 passageiros ou uma combinação de tropas e carga, além de sua missão de reabastecimento.

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