Python 5 é integrado aos F-16 da RSAF. Um caça Lockheed Martin F-16D da Republic Singapure Air Force (RSAF) foi visto armado com um míssil Rafael Python 5, denotando a integração deste MAA aos Vipers de Cingapura.
Um F-16D+ do 145 Esquadrão — “Horns” da Força Aérea da República de Cingapura (RSAF) foi visto voando com um par de mísseis ar-ar Python 5 pela primeira vez. Este avistamento ocorre após anos de rumores de que os jatos F-16 de Cingapura estavam equipados com o míssil de fabricação israelense, com confirmação oficial chegando apenas em 2023. De acordo com fontes, a aeronave com o míssil israelense foi fotografada em 20 de janeiro deste ano.
O processo oficial de integração do Python-5 ao arsenal da RSAF começou com uma decisão estratégica de atualizar a frota de F-16. Os F-16C/D de Cingapura, adquiridos originalmente no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, deveriam passar por uma atualização de meia-vida (MLU) para estender sua vida operacional e aprimorar suas capacidades. Este programa de atualização não era apenas sobre manter os jatos voando; era sobre transformá-los em plataformas capazes de lidar com o que há de mais moderno em tecnologia de combate aéreo.
Em 2023, a RSAF confirmou publicamente a integração do míssil Python-5 como parte desta MLU. A decisão foi influenciada pelas características de desempenho superiores do míssil, incluindo sua capacidade ofensiva em todos os aspectos, alto ângulo fora da mira e tecnologia de contramedidas. Essas características tornaram o Python 5 uma escolha atraente para uma força aérea que busca manter a superioridade aérea em uma região conhecida por sua complexa dinâmica geopolítica.
O processo de aquisição envolveu várias etapas importantes:
Primeiro, houve a fase de negociação e aquisição. Isso incluiu discussões entre autoridades de defesa de Cingapura e a Rafael Advanced Defense Systems, fabricante do Python 5, para concordar com termos, preços e cronogramas de entrega. Dada a natureza sensível de tal armamento de alta tecnologia, essa fase provavelmente também incluiu acordos de segurança para proteger a transferência de tecnologia.
Em seguida, veio a fase de integração. Uma vez que os mísseis foram adquiridos, eles precisavam ser fisicamente integrados aos F-16. Isso não foi pouca coisa, exigindo modificações nos sistemas de armas da aeronave, atualizações de software nos computadores da missão para reconhecer e controlar os novos mísseis e testes extensivos para garantir compatibilidade e segurança.
Ao longo desse processo, a RSAF manteve um nível de sigilo típico em aquisições militares, especialmente com tecnologia tão sensível quanto o Python 5. No entanto, a eventual confirmação pública e o avistamento de um F-16D+ equipado com o míssil em 2025 sinalizaram não apenas a conclusão de um processo de aquisição, mas também uma declaração que está integrado a frota de F-16C+/D+.
Ao escolher o Python 5, a RSAF não apenas reforçou suas capacidades de combate aéreo, mas também reforçou sua parceria estratégica com Israel, mostrando como as colaborações internacionais podem ser essenciais nas estratégias defensivas nacional.
@CAS