Protótipo do drone Northrop Grumman Model 437 com cockpit para tripulante. Imagens do novo drone de combate Model 437 da Northrop Grumman (NG), foram disponibilizadas recentemente nas redes sociais. Chamou a atenção que o jato esguio possui uma cabine para tripulante.
A aeronave, matrícula N437VN, é possivelmente o protótipo de um drone avançado de combate aéreo desenvolvido pela NG para concorrer no programa de loyal wingman, ou asas leais, USAF e/ou US Navy, designado Collaborative Combat Aircraft (CCA).
As imagens divulgadas no X do fotógrafo @Task_Force23, faram capturadas no mês passado no Mojave Air And Space Port, na Califórnia, onde fica a sede da empresa de design aeroespacial Scaled Composites (SC), parceira da Northrop Grumman na construção do Model 437. Não obstante, a aeronave está registrada na FAA em nome da SC.
O programa CCA visa disponibilizar centenas – senão milhares – de drones loyal wingman, que poderão voar sob o comando de jatos tripulados. Especialistas acreditam que a opção da NG por uma aeronave com opção de ser ou não tripulada, poderia lhe dar uma vantagem perante a concorrência.
Em 2021, quando a arte conceitual do Model 437 foi revelada pela primeira vez, os projetistas pensaram em uma aeronave colaborativa voando ao lado de caças ou aeronaves de combate maiores, atuando em missões de ataque e de proteção aérea.
Algumas características do M437 foram publicadas na época. Entre elas estão o alcance de cerca de 3.000 milhas náuticas; velocidade de Mach 0,8; compartimento central com capacidade de carga útil para até 1.000 libras; capacidade de ser armando com dois mísseis ar-ar AIM-120 Advanced Medium-Range (AMRAAM) ou com um pod com sensor de imagem.
O The War Zone apresenta algumas suposições para a escolha de um drone altamente autônomo com design tripulado. De acordo com o portal, um protótipo inicial tripulado contribuirá mais rapidamente para o desenvolvimento e maturação da aeronave, podendo voar em qualquer espaço aéreo controlado sem dificuldades ou restrições.
Ter um piloto a bordo em voo autônomo, pode reduzir os riscos nos voos de testes, ampliando o seu leque de manobras, particularmente na fase inicial. Mais riscos poderiam ser assumidos ao executar voos autônomas com um piloto a bordo para assumir como um backstop de segurança, se necessário. Esta configuração está em uso no F-16D para testes de IA, designado X-62 (saiba mais).
Não há informações se o protótipo do Modelo 437 já voou alguma vez. Além da NG, poderão estar na briga pelos contratos CCA USAF/US Navy, as empresas General Atomics, Anduril, Boeing/Kratos e a Lockheed Martin.
@FFO