Prince of Wales testa o lançamento de drones a jato. O novo porta-aviões britânico da classe Queen Elizabeth, o HMS Prince of Wales, realizou o lançamento de alguns drones a jato de a partir de seu convoo (convés de voo) em setembro. A intenção da Royal Navy é aumentar seu conhecimento não só no gerenciamento de drones de alto desempenho, mas verificar sua integração com uma unidade naval engajada em operações mar, incluindo aí sua interação com o tráfego aéreo em seu convoo.
O sistema utilizado durante os testes foi um QintetiQ Banshee Jet 80+, normalmente utilizado como alvo no treinamento de tripulações de unidades navais, visando enfrentar ameaças aéreas e de mísseis. O Banshee, equipado com propulsão a jato, pode de fato simular aeronaves e mísseis graças a sua capacidade de voar desde aa superfície do mar até uma altitude de 25.000 pés, empregando velocidades de até 400 nós e um alcance de 54 milhas náuticas.
Nestes primeiros testes de mar, realizados ao longo da costa noroeste da Escócia, o sistema QintentiQ foi lançado em voo por rampa especial posicionada no convés. A aeronave era recuperado por paraquedas no continente. A Marinha Real destacou que esses testes representam a primeira etapa da integração de sistemas não tripulados e unidades tripuladas a bordo. O objetivo final é identificar as melhores práticas para operar tais sistemas, sem criar restrições adicionais significativas às operações normais de voo de um porta-aviões. Ter a capacidade de operar um sistema como o Banshee, sem restrições, forneceria explorar capacidades importantes, como missões ISTAR ou um ataque ao solo em apoio à tropas anfíbias.
Além de operações navais ele poderia ser usado em missões de treinamento, permitindo à unidade naval, e sua escolta, realizar atividades de treinamento complexas em todas as áreas do globo, sem exigir qualquer apoio do solo, e assim testar as defesas da frota em todos os momentos.
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