Presidente de Taiwan realiza viajem internacional e deixa país sob escolta de caças F-16V da ROCAF. O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, partiu no sábado (30) em uma viagem internacional para visitar as Ilhas Marshall, Tuvalu e Palau, além de realizar uma passagem pelo Havaí e o território de Guam, ambos dos EUA. As paradas em solo americano atraíram duras críticas de Pequim, que reivindica Taiwan como seu território.
Embora Taiwan mantenha fortes relações com dezenas de nações, ela tem apenas 12 aliados diplomáticos formais. Em um discurso pouco antes da decolagem no Aeroporto Internacional de Taoyuan, Lai disse que a viagem “inaugura uma nova era de democracia baseada em valores” e agradeceu ao governo dos EUA por “ajudar a tornar esta viagem tranquila”.
Logo após a decolagem avião presidencial, o Airbus A350-900 XWB da China Airlines (CAL), matrícula B-18918, a Força Aérea de Taiwan, ou Força Aérea da República da China (ROCAF), enviou quatro caças F-16V (um monoposto 6708 e três bipostos 6808, 6812 e 6825) da 5ª Ala Tática de Caças para escoltar o voo “CAL 1588” até deixar o espaço aéreo nacional. Os F-16 estavam armados com mísseis AIM-9 Sidewinder (curto-alcance) e AIM-120 AMRAAM (médio a longo-alcance).
Compõem a comitiva presidencial autoridades, empresários e jornalistas. O presidente Lai agradeceu a todos por viajarem juntos e ajudarem a divulgar Taiwan para o mundo, no que ele descreveu como um “grande evento”. Por outro lado, a viagem provocou uma forte resposta forte, que prometeu “esmagar resolutamente qualquer tentativa de independência de Taiwan”.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse na sexta-feira (29) que se os EUA quisessem manter a paz no Estreito de Taiwan, deveria lidar “com a máxima cautela, se opondo à independência de Taiwan e apoiando a reunificação pacífica da China”. Ela também disse que a China se opõe firmemente a qualquer forma de interação oficial entre os EUA e Taiwan, o que inclui as visitas de líderes.
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