

Portugal estuda modernização dos seus helicópteros AW101. A Força Aérea Portuguesa (FAP) estuda a modernização de meia vida da sua frota de helicópteros Leonardo AW101 (designação militar EH-101 Merlin), à medida que eles se aproximam de 20 anos de serviço.
“Estamos discutindo essa questão com a Leonardo para ver quais opções estão disponíveis. Precisamos saber o que uma modificação poderá implicar: tempo de serviço e o financiamento envolvido”, diz o Major-General João Nogueira, diretor da Direção de Manutenção de Sistemas de Armas da FAP.
“Estamos focando na modernização da aviônica e do conjunto de sensores. Não temos problemas com os motores [ Safran Helicopter Engines RTM322 ]”, disse o General Nogueira em entrevista recente.

A FAP irá buscar, na medida do possível, realizar a atualização MLU utilizando um processo já em andamento por outros operadores do AW101, como o que está sendo realizado pelo Canadá ou um projeto similar que está sendo estudado pela Dinamarca.
“Estamos analisando essas opções porque elas já têm estudos e análises de engenharia, então pode ser mais fácil, rápido e robusto. A ideia é ter uma abordagem que seja a mais comum possível”, disse o Oficial da FAP.
O AW101 é uma plataforma importante para FAP, especialmente por seu desempenho em missões de longa distância, como as complexas operações SAR realizadas nos territórios insulares de Portugal no Oceano Atlântico.

“Enfrentamos o desafio de realizar algumas atividades de resgate nos limites máximos da aeronave. É uma máquina [de operação] complexa, mas que nos dá esse alcance necessário”, afirmou Nogueira.
A FAP possui uma frota de 12 helicópteros EH-101 Merlin operados pelas Esquadras 751 “Pumas” e 752 “Fênix”. Essas aeronaves foram recebidas a partir de 2006 em três versões diferentes, sendo 06 para missões SAR (Busca e Salvamento), 04 CSAR (Busca e Salvamento em Combate) e 02 SIFICAP equipados com sensores para fiscalização e controle da pesca.
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