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Pilotos argelinos estão na Rússia treinando no Su-57 Felon

17 de fevereiro de 2025
Pilotos argelinos estão na Rússia treinando no Su-57 Felon. Foto: Rosoboronexport.
Pilotos argelinos estão na Rússia treinando no Su-57 Felon. Foto: Rosoboronexport.

Pilotos argelinos estão na Rússia treinando no Su-57 Felon. Pilotos argelinos estão atualmente passando por treinamento na Rússia para operar o Su-57, o caça stealth de quinta geração da Rússia, segundo a mídia argelina. Isso marca um passo significativo na modernização militar da Argélia e confirma os laços de defesa cada vez mais profundos do país com Moscou.

Com entregas previstas para este ano, a Argélia está prestes a se tornar o primeiro cliente estrangeiro do Su-57, um passo com amplas implicações geopolíticas e militares. A versão adquirida pela Argélia é o Su-57E (Exportação). Governo da Argélia assinou em 2020 um contrato final para compra de 14 caças stealth Sukhoi Su-57 Felon, avaliado em quase US$ 2 bilhões.

O treinamento de pilotos argelinos na Rússia sinaliza uma fase crítica na aquisição do Su-57 pela Força Aérea da Argélia. Treinar pilotos estrangeiros em aeronaves de combate avançadas é um processo complexo que envolve não apenas dominar as características de voo da aeronave, mas também entender seu radar, sistemas de armas e capacidades de guerra eletrônica.

Dado que o Su-57 incorpora tecnologia de ponta de stealth e aviônica, este treinamento garante que os pilotos argelinos serão totalmente capazes de integrar o caça em suas operações de força aérea. Além disso, sugere que a Argélia finalizou sua aquisição do Su-57, solidificando sua posição como a primeira operadora internacional confirmada da aeronave.

A Argélia historicamente manteve relações de defesa próximas com a Rússia, contando com hardware militar feito pela Rússia por décadas. A aquisição do Su-57 é consistente com esse padrão, pois a Argélia busca modernizar sua força aérea e manter uma vantagem tecnológica sobre adversários regionais.

A Força Aérea da Argélia já opera um número significativo de aeronaves russas, incluindo bombardeiros Su-30MKA, MiG-29 e Su-24. Adicionar o Su-57 à sua frota representa um salto substancial à frente, fornecendo à Argélia capacidades avançadas de stealth e consciência situacional aprimorada no campo de batalha.

As implicações estratégicas deste acordo são de longo alcance. A aquisição do Su-57 pela Argélia altera significativamente o equilíbrio de poder no Norte da África, particularmente em relação ao seu principal rival regional, Marrocos.

A Força Aérea Real Marroquina recentemente atualizou sua frota com caças F-16V modernizados e está em processo de aquisição de armamento ocidental avançado. A combinação de stealth, sensores avançados e alta manobrabilidade do Su-57 dá à Argélia uma vantagem substancial, potencialmente provocando uma nova fase na corrida armamentista regional.

Para a Rússia, a exportação bem-sucedida do Su-57 para a Argélia representa um marco crucial. O programa Su-57 enfrentou desafios, incluindo atrasos e restrições orçamentárias, e garantir um comprador internacional confere credibilidade à viabilidade da aeronave no mercado global.

Se a adoção do Su-57 pela Argélia for bem-sucedida, isso pode encorajar outras nações, como Índia, Vietnã ou Emirados Árabes Unidos, a considerar a aeronave para suas próprias frotas. A Rússia tem promovido ativamente seu equipamento militar nos últimos anos, e uma implantação bem-sucedida do Su-57 na Argélia pode abrir caminho para mais vendas.

A decisão de treinar pilotos argelinos na Rússia também destaca o planejamento logístico e operacional necessário para a integração perfeita do Su-57 na Argélia. Treinar pilotos estrangeiros em uma plataforma tão avançada requer ampla cooperação entre oficiais militares argelinos e russos.

Isso também implica que a Argélia investiu na infraestrutura necessária para dar suporte à implantação do Su-57, incluindo manutenção, logística e integração de armas. Dada a complexidade da aeronave, a Argélia também pode buscar suporte adicional de empresas de defesa russas para sustentação e atualizações de longo prazo.

Este desenvolvimento pode levar os membros da OTAN, particularmente a França e os Estados Unidos, a fortalecer parcerias militares com o Marrocos e outros estados do Norte da África para contrabalançar o crescente poder aéreo da Argélia. Também pode influenciar as perspectivas de exportação de caças ocidentais de quinta geração, como o F-35, na região.

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