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Piloto neozelandês mantido refém há mais de um mês em Papua Ocidental

18 de março de 2023
Piloto neozelandês mantido refém há mais de um mês em Papua Ocidental (Foto: TPNPB).
Piloto neozelandês mantido refém há mais de um mês em Papua Ocidental (Foto: TPNPB).

Piloto neozelandês mantido refém há mais de um mês em Papua Ocidental. Guerrilheiros separatistas de Papua Ocidental, usam o piloto neozelandês como meio de chamar a atenção do mundo e das Nações Unidas para a questão da independência da Indonésia.

O piloto neozelandês Philip Mehrtens, está sendo mantido como refém desde o dia 07 de fevereiro, após pousar sua aeronave em uma ilha de Papua Ocidental. O local é dominado por rebeldes separatistas do Exército de Libertação Nacional da Papua Ocidental (TPNPB), que exigem a independência da Indonésia.

Papua Ocidental, território da Indonésia desde 1969.

Recentemente o piloto gravou uma mensagem destinadas às Nações Unidas. Ao lado de guerrilheiros fortemente armados, Philip leu um recado sobre a proibição de voos estrangeiros no espaço aéreo da região, até que a ilha no Pacífico consiga sua independência. O piloto aproveitou para tranquilizar sua família, afirmando que está sendo bem tratado.

PC-6 Turbo Porter incendiado pelos guerrilheiros (Foto: TPNPB).
PC-6 Turbo Porter incendiado pelos guerrilheiros (Foto: TPNPB).

“Fui instruído a ler esta declaração: nenhum piloto estrangeiro tem permissão para trabalhar e voar em Papua, até que o país seja independente. Eles solicitam que as Nações Unidas façam a mediação entre a Papua e a Indonésia para conseguir a sua independência”, disse o bilhete lido por Phillip.

Para sua família o piloto disse: “Tentem não se preocupar comigo, pois estou sendo muito bem tratado, dada a situação. Eles sempre me fornecem comida e água suficiente, além de roupas quentes e medicamentos necessários devido à minha falta de condicionamento pelas longas caminhadas que fazemos. Amo muito vocês, por favor, sejam fortes. Espero que possamos estar todos juntos muito breve.”

Guerrilheiros do TPNPB em frente ao PC-6 Turbo Porter incendiado (Foto: TPNPB).
Guerrilheiros do TPNPB em frente ao PC-6 Turbo Porter incendiado (Foto: TPNPB).

O piloto da Nova Zelândia, voa aeronaves Pilatus PC-6 Turbo Porter para a Susi Air, uma empresa regional da Indonésia. No dia 07 de fevereiro, ele transportava cinco passageiros em um dos Turbo Porter da empresa, matrícula PK-PVB, e imediatamente após pousar na pista de grama da Ilha de Nduga, o avião foi tomado pelos rebeldes. A carga foi saqueada, o PC-6 foi destruído com fogo e todos os passageiros, incluindo um bebê, foram libertados. Os guerrilheiros ficaram com o piloto como “moeda de troca”.

Pista de grama da Ilha de Nduga com o PC-6 pegando fogo.
Pista de grama da Ilha de Nduga com o PC-6 pegando fogo.

Segundo o jornal The Australian, a intenção do grupo é pressionar os governos da Austrália, da Nova Zelândia e outras nações que apoiam a Indonésia, e não aceitam a independência da ilha, que foi anexada em 1969 e desde então vive em conflitos.

O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, recebeu detalhes preliminares do caso e disse à Radio New Zealand que a embaixada do país na Indonésia está acompanhando a situação. “Tenho conhecimento do caso. Não tenho detalhes completos. Estou ciente de que a embaixada da Nova Zelândia está trabalhando no caso“, disse Hipkins.

Os separatistas do TPNPB lutam para conseguir a independência da Papua Ocidental, já que a presença de militares indonésios na região desagradam à população local, que protesta intensamente a favor da separação.

Autoridades da Jacarta afirmam que essa intervenção é particularmente difícil, porque os suspeitos se misturam com os moradores locais. De qualquer forma, eles continuarão tentando medidas para combatê-los.

Segundo o New Zealand Herald, o Ministério das Relações Exteriores e Comércio da Nova Zelândia está prestando apoio consular à família do piloto, mas evitou fazer mais comentários, por questão de sigilo do caso.

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