Workers can be seen on the moving line and forward fuselage assembly areas for the F-35 Joint Strike Fighter at Lockheed Martin Corp's factory located in Fort Worth, Texas in this October 13, 2011 handout photo provided by Lockheed Martin. Lockheed Martin Corp on February 25, 2013 said there was no evidence that a lithium-ion battery contributed to a Feb. 14 incident that caused smoke in the cockpit of an F-35 test plane. Lockheed spokesman Michael Rein said initial reviews indicated a potential failure in the plane's cooling system, which had been removed from the aircraft for further study. Picture taken October 13, 2011. REUTERS/Lockheed Martin/Randy A. Crites/Handout (UNITED STATES - Tags: MILITARY) ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. THIS PICTURE IS DISTRIBUTED EXACTLY AS RECEIVED BY REUTERS, AS A SERVICE TO CLIENTS - RTR3EAKJ
Pentágono interrompe as entregas do F-35. O Pentágono interrompeu temporariamente as entregas dos caças F-35 após a descoberta de que as matérias-primas usadas para um ímã no avião foram produzidas na China. Em um comunicado na quarta-feira (7/09), a Lockheed Martin disse que um ímã do motor fabricada pela Honeywell (um componente que fornece energia ao seu motor de partida/gerador) — foi descoberto recentemente como sendo feito com liga de cobalto e samário vindo da China.
A Lockheed disse que a liga para esta peça é magnetizada nos Estados Unidos. A porta-voz da empresa, Laura Siebert, disse que os ímãs dos F-35 já entregues não serão substituídos por ímãs feitos de materiais não chineses porque o Pentágono decidiu que os ímãs são seguros para o voo e não colocam em risco informações confidenciais do programa.
Russell Goemaere, porta-voz do F-35 JPO, confirmou que o ímã não transmite informações ou coloca em risco o avião, e disse que as operações de voo para os F-35 já entregues e em serviço continuarão inalteradas. Mas devido a uma preocupação com a conformidade com o Suplemento do Regulamento de Aquisição Federal de Defesa (Defense Federal Acquisition Regulation Supplement — DFARS), o Escritório do Programa Conjunto do F-35 ordenou que a Agência de Gerenciamento de Contratos de Defesa pare de aceitar os F-35 por enquanto. A Lockheed Martin disse que, daqui para frente, a produção usará ímãs feitos de outra liga usando materiais dos EUA.
Em comunicado, a Honeywell informou que “continua comprometida em fornecer produtos de alta qualidade que atendam ou excedam todos os requisitos do contrato do cliente. Estamos comprometidos em trabalhar em estreita colaboração com o DoD [Departamento de Defesa] e a Lockheed Martin para garantir que continuemos a cumprir esses compromissos nos produtos que a Honeywell fornece para uso no F-35”.
Uma investigação está em andamento para entender como os materiais chineses passaram pelo processo e resolver o problema. A Lockheed disse que a Honeywell contou sobre a liga de origem chinesa no final de agosto. Essa divulgação veio depois que a Honeywell soube de um de seus fornecedores que outro fornecedor havia usado ligas provenientes da China para seus ímãs. “Estamos trabalhando com nossos parceiros e o DoD para garantir a conformidade contratual dentro da cadeia de suprimentos”, disse a Lockheed. “O ímã não tem visibilidade ou acesso a nenhuma informação sensível do programa. O F-35 permanece seguro para o voo e estamos trabalhando com o DoD para resolver o problema o mais rápido possível para retomar as entregas”.
Não está claro quanto tempo durará a interrupção nas entregas, disse a Lockheed, mas acrescentou que a empresa continua a caminho de entregar 148 – 153 dos caças em 2022. Até agora, 88 caças F-35 foram entregues este ano. Os caças que já foram finalizados, não entregues, permanecerão com a Lockheed até que as entregas sejam liberadas novamente. O F-35 é feito de 300.000 peças de mais de 1.700 fornecedores, disse a Lockheed. A empresa também disse que todas as peças dos fornecedores são inspecionadas em cada etapa da produção.
@CAS