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Pentágono: China ambiciona projeção de poder militar global

20 de dezembro de 2024
Pentágono: China ambiciona projeção de poder militar global (Fotos: Redes Sociais/PLA).
Pentágono: China ambiciona projeção de poder militar global (Fotos: Redes Sociais/PLA).

Pentágono: China ambiciona projeção de poder militar global. A China conseguiu expandir a sua capacidade de projeção der poder militar global, apesar dalguns problemas internos e da retração econômica dos últimos meses. Esta informação está publicada no novo Relatório Anual de Poder Militar da China do Pentágono, feito à pedido do Congresso Americano.

O documento publicado em 18 de dezembro, registra um que o arsenal nuclear chinês cresceu em 100 novas ogivas apenas no ano passado. Além disso, está sendo observado nos últimos anos um aumento considerável nas capacidades espaciais, de mísseis e de aviação do Exército de Libertação Popular Chinês (PLA), tanto em quantidade quanto em qualidade.

“Os líderes chineses se percebem como uma potência global com interesses de segurança que exigem capacidades militares compatíveis com esse desafio mundial”, disse um alto funcionário do Pentágono em uma entrevista antes da divulgação do relatório.

O documento observa que a China quer desenvolver a capacidade de poder militar para operar além da “Primeira Cadeia de Ilhas”, que se estende do Japão às Filipinas e que inclui a ilha autônoma de Taiwan, que Pequim vê como uma “província rebelde”. “Os líderes chineses veem a crescente presença global das suas Forças Armadas como uma parte essencial das suas atividades mundiais”, afirma o relatório.

Apesar da demissão do ministro da Defesa por acusações de corrupção e da economia em declínio, especialistas do Pentágono e de fora do governo dizem que o líder chinês, Xi Jinping, está firme em seu compromisso de modernizar suas forças armadas. “Você poderia imaginar que em um momento de crescimento lento a China reduziria suas ambições”, disse Zack Cooper, um membro sênior e especialista em China no American Enterprise Institute. “Mas claramente, o relatório está dizendo que está a todo vapor”, afirmou.

A China está se fortalecendo em várias frentes.

Nuclear

De acordo com o relatório, a China fechou 2024 com mais de 600 ogivas nucleares operacionais, ou seja, 100 a mais do que no ano passado e 200 a mais do que 2022. O Pentágono projeta que até 2030 o Exército Popular da China terá mais de 1.000 ogivas nucleares, um número que continuará crescendo até 2035 pelo menos.

“Vemos uma força que não está apenas crescendo em números de ogivas operacionais, mas também em diversidade e sofisticação. Eles estão tentando construir uma força nuclear diversificada composta de sistemas que variam desde mísseis de ataque de precisão de baixo rendimento até ICBM [Mísseis Balísticos Intercontinentais] com diferentes opções e capacidades”, disse o oficial sênior do Pentágono.

Espaço

No espaço, o objetivo dos chineses é anular a vantagem americana em ativos atualmente em órbita. Isto está sendo perseguido através da contínua introdução de armas espaciais. “A China continuou desenvolvendo capacidades espaciais que podem contestar – ou negar – a outras nações o acesso e as operações no domínio espacial. Isso inclui ascensão direta, mísseis antissatélite, satélites, guerra eletrônica e sistemas de energia direcionada”, avalia o relatório.

Aeronaves

A Força Aérea Chinesa (PLAAF) também está focada em desenvolver capacidades de projeção de longo alcance, informa o relatório do Pentágono. No ano passado, ela conduziu exercícios conjuntos de bombardeiros com a Rússia na costa do Alasca, enquanto busca expandir o número de bases operacionais no exterior.

“Os conceitos e capacidades do PLA focam em projetar poder para longe das costas da China continental. O foco em evolução da Marinha de ‘defesa offshore’ para proteção em mar aberto e o interesse da Força Aérea em se tornar uma força aérea estratégica, refletem o interesse do PLA em conduzir operações além das fronteiras e da sua periferia”, diz o documento norte-americano.

Em termos de números, a PLAAF e a Marinha (PLAN) juntas “constituem as maiores forças de aviação na região e a terceira maior do mundo, com mais de 3.150 aeronaves no total”, afirma o relatório. A China tem cerca de 2.400 aeronaves de combate, como caças, bombardeiros e aviões de ataque — incluindo o bombardeiro H-6 com capacidade nuclear e reabastecimento em voo, formando uma perna da sua tríade nuclear. “O objetivo da PLAAF é servir como uma força estratégica abrangente, capaz de projeção de poder aéreo de longo alcance”, afirma o relatório.

Desafios

Ainda assim, a China enfrenta alguns desafios internos. Mais de uma dúzia de oficiais militares de alta patente e executivos da indústria de defesa foram removidos de seus cargos na última metade de 2023 por causa de alegações de que estavam envolvidos em corrupção. Esses desenvolvimentos, observou o relatório, “podem ter interrompido o progresso do PLA em direção às metas de modernização declaradas para 2027”.

Fonte: AF&SM

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