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Pela primeira vez em dois anos, governo brasileiro reclama uso de algemas nos deportados ilegais dos EUA

27 de janeiro de 2025
Pela primeira vez em dois anos governo brasileiro reclama uso de algemas nos deportados ilegais dos EUA. Extraditados desembarcam em Manaus (Fonte: Redes Sociais).
Pela primeira vez em dois anos governo brasileiro reclama uso de algemas nos deportados ilegais dos EUA. Extraditados desembarcam em Manaus (Fonte: Redes Sociais).

Pela primeira vez em dois anos, governo brasileiro reclama uso de algemas nos deportados ilegais dos EUA. Pela primeira vez nos últimos dois anos, o governo brasileiro se mostrou incomodado com a utilização de algemas nos brasileiros em voos fretados pelos Estados Unidos que transportam imigrantes ilegais extraditados.

Na sexta-feira passada (24/01), um Airbus A320 da companhia Global X — contratada pelo governo americano — trouxe ao Brasil mais 158 extraditados que entraram ilegalmente nos EUA. Entre os passageiros estavam 88 brasileiros. Durante a escala técnica em Manaus–AM ocorreu uma confusão a bordo que causou o acionamento das escorregadeiras de emergência do A320, forçando a interrupção do voo que tinha como destino final Belo Horizonte–MG. O governo brasileiro disponibilizou um Airbus C-30 da FAB para completar a viagem.

Enquanto aguardavam em Manaus, os passageiros foram filmados utilizando algemas nos pulsos e correntes nos tornozelos, fato que — pela primeira vez — chamou a atenção do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro da justiça, Ricardo Lewandowski, tratou o caso como “desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”. O Ministério das Relações Exteriores (MRE), por sua vez, disse que pedirá explicações ao governo norte-americano sobre o “tratamento degradante” dado aos brasileiros que estavam no voo de deportados.

A crítica das autoridades brasileiras chama a atenção porque ocorre poucos dias após o republicano Donald Trump assumir a Casa Branca. Conforme o portal Poder 360, no período entre 27 de janeiro de 2023 e 10 de janeiro de 2025, portanto durante o governo do democrata Joe Biden, o Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais, recebeu 32 voos trazendo 3.660 brasileiros deportados dos Estados Unidos.

Em todas as operações anteriores, o Departamento de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos EUA (ICE — Immigration and Customs Enforcement), responsável pelos voos, utilizou algemas nos passageiros. O motivo é simples: garantir a segurança do voo e a integridade dos agentes, tripulantes e dos próprios passageiros a bordo. Além disso, quando alguém está sob custódia do estado americano, é procedimento padrão ser algemado durante seus deslocamentos.

Cabe lembrar que essas pessoas entraram ilegalmente nos Estados Unidos e, portanto, cometeram um crime perante as leis daquela nação. Conforme a emissora NBC News, o processo de deportação segue um padrão legal e se inicia quando essas pessoas são detidas pelas forças de segurança ao se envolverem em alguma infração.

Os imigrantes ilegais detidos são transferidos para centros do ICE, onde um juiz avalia cada caso e decide sobre deportação, que pode ser rápida ou não, conforme cada a situação da pessoa. Uma vez concluída a decisão de deportação, os ilegais são enviados de volta aos seus países em aviões do ICE, aeronaves militares ou voos comerciais. Em qualquer meio, eles só podem levar uma mochila de até 18 kg e, na maioria das vezes, viajam algemados.

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