

Paquistão iniciou uma retaliação após novo ataque indiano. O Paquistão lançou uma operação militar contra a Índia, após acusá-la de disparar mísseis contra três bases aéreas paquistanesas em 10 de maio. A retaliação contra ao novo ataque indiano, foi anunciada pela TV estatal do Paquistão neste sábado, e foi iniciada horas depois do ataque indiano.
Logo após o Paquistão afirmar que a Índia havia atacado suas bases, o Governo do Paquistão postou no X para dizer que “a Índia deve agora se preparar para a resposta do Paquistão. As Forças Armadas do Paquistão estão totalmente preparadas para defender a pátria, o espaço aéreo e a segurança nacional”.
A Índia teria atacado as bases paquistanesas, após uma noite de intensa atividade de drones da PAF e o Exército PAK ao longo das fronteiras norte e oeste da Índia. O Paquistão lançou na noite de 9/05 uma onda coordenada de ataques com UAVs contra infraestruturas militares em 26 locais, desde Leh, no norte, até Sir Creek, no sul. Vários dos locais visados incluíam aeródromos importantes, bases militares avançadas e instalações de aviação civil. A Índia diz que repeliu com sucesso todos os ataques, sem, contudo, comprovar.

A operação de retaliação tem o codinome Bunyanun Marsoos, uma palavra árabe tirada de um versículo do Alcorão que significa Pilar Forte. Não há confirmação de que meios aéreos foram usados. Comunicados oficiais citam uso de mísseis apenas.
Como sinal da gravidade da situação, o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, convocou uma reunião urgente da Autoridade de Comando Nacional para 10 de maio. A autoridade, entre outras funções, lida com a política de armas nucleares.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, conversou com o chefe do Exército Paquistanês, General Asim Munir, e pediu que ambos os lados encontrem maneiras de acalmar os ânimos, segundo um comunicado do Departamento de Estado. Rubio também ofereceu assistência dos EUA para iniciar negociações construtivas a fim de evitar conflitos futuros, disse a porta-voz Tammy Bruce.
O Serviço de Relações Públicas Inter-Serviços (ISPR) do Paquistão informou que um depósito usado para armazenar mísseis Brahmos da Índia foi destruído. Os militares disseram que ataques a vários outros locais, incluindo o Campo de Aviação de Pathankot e a Estação da Força Aérea de Udhampur, também ocorreram. O Paquistão também afirmou ter disparado mísseis Fatah 1 contra as duas bases aéreas indianas.

O sistema de mísseis Fatah-1 é um míssil de curto alcance desenvolvido internamente no Paquistão. Ele é capaz de atingir alvos a até 150 quilômetros de distância. O míssil oferece capacidade de resposta rápida contra ameaças próximas e tem sido utilizado para atingir instalações militares como parte da resposta do Paquistão à agressão indiana.
Enquanto isso, o Paquistão também desenvolveu o sistema de mísseis Fatah-II, um sistema de foguetes de artilharia guiados. O Fatah-II é considerado uma versão atualizada do Fatah-1, com alcance estendido e precisão aprimorada.
O Exército indiano considerou as ações do Paquistão inaceitáveis. “A escalada flagrante de ataques de drones e outras munições no Paquistão continua ao longo de nossas fronteiras ocidentais. Em um desses incidentes, hoje, por volta das 5h, vários drones inimigos armados foram avistados sobrevoando Khasa Cantt, Amritsar”, disse o exército no X. “Os drones hostis foram imediatamente atacados e destruídos por nossas unidades de defesa aérea.”
Os novos ataques começaram horas depois que o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita deixou o Paquistão. Adel Al-Jubeir estava em Islamabade para se encontrar com Sharif. Ele visitou a Índia antes de desembarcar em Islamabade em 9 de maio para conversas com líderes paquistaneses. Fontes de segurança paquistanesas também afirmaram que um ataque cibernético simultâneo foi lançado e que a energia elétrica em várias cidades foi cortada.
As fontes de segurança, que falaram sob condição de anonimato, acrescentaram que o lado paquistanês decidiu que, se a Índia lançasse mais ataques, eles atingiriam as rodovias indianas. O Paquistão disse que mísseis, disparados pela Índia horas antes, caíram em diferentes locais no Paquistão. Foram atingidas com mísseis balísticos a Base Aérea de Nur Khan em Rawalpindi, além das bases aéreas de Murid e Rafiqui.

A Base Aérea de Noor Khan fica a menos de 30 quilômetros de edifícios importantes, incluindo a Casa Presidencial, o Parlamento e a residência do primeiro-ministro, na capital do Paquistão, Islamabade.
Falando em uma coletiva de imprensa organizada às pressas logo após os mísseis serem disparados contra o Paquistão na noite de 9 de maio, o diretor-geral do ISPR, tenente-general Ahmad Sharif, disse que um ataque da Índia contra a Base Aérea de Noor Khan havia sido frustrado. Porém, isto não se confirmar isto, uma vez que vários relatos nas redes sociais dizem o contrário.
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