• Quem Somos
  • Loja Action
    • Revista Força Aérea
    • Livros
  • Contato
  • Entrar
0

Países que não operaram o F-35, querem oferecer manutenção

2 de agosto de 2025
Países que não operaram o F-35, querem oferecer manutenção. Foto: USAF.
Países que não operaram o F-35, querem oferecer manutenção. Foto: USAF.

Países que não operaram o F-35, querem oferecer manutenção. Michael Williamson, presidente da Lockheed Martin International, disse que não operadores do F-35 perguntaram sobre a construção de “instalações e peças de reparo para que outro F-35 possa pousar em suas bases aéreas, ser reparado e voar”.

Membros da OTAN que atualmente não são operadores do F-35A/B expressaram interesse em apoiar a manutenção e o reparo de aeronaves da aliança em seus países, declarou Michael Williamson, presidente da Lockheed Martin International, na sexta-feira (19/07) no Royal International Air Tattoo (RIAT).

Falando em uma mesa redonda com a mídia, Williamson descreveu as discussões na recente Cúpula da OTAN em Haia, Holanda, onde ele disse que certos países não divulgados “que tomaram a decisão de não comprar o F-35 abordaram [a Lockheed Martin] para construir instalações e consertar peças para que outro F-35 possa pousar em suas bases aéreas, ser consertado e voar”.

Tal medida poderia melhorar a resiliência, a interoperabilidade e a intercambialidade em toda a aliança da OTAN. Williamson também descreveu exercícios em que aeronaves F-35 de um país da OTAN estavam “passando informações” com sucesso para o posto de comando de outra nação no solo, outro sinal de níveis crescentes de interoperabilidade na aliança.

“Se conseguirmos que 32 países da OTAN com esse tipo de interoperabilidade passem informações do ar para o solo e para os postos de comando, isso exemplifica a interoperabilidade”, afirmou ele, destacando como o pod Sniper da Lockheed Martin também poderia permitir que caças de quarta geração se comunicassem com o F-35 no céu.

“Fizemos testes onde as informações do F-35 podem ir diretamente para um F-16 com um pod Sniper”, disse ele. Fora do F-35, Williamson aproveitou a oportunidade para abordar algumas das prioridades da Lockheed para a Europa.

Ele enfatizou a diversificação e o investimento em instalações de fabricação e a importância de alavancar tecnologias comerciais, particularmente nas áreas de empresas de cibersegurança, comunicações e software, que tradicionalmente trabalham “muito mais rápido” do que a defesa.

Destacando a demanda por “mais equipamentos e mais rápido” na Cúpula da OTAN e no Paris Air Show em junho, Williamson descreveu outra área de foco da Lockheed Martin para ir além da simples parceria com “grandes empresas de alto nível” e, em vez disso, investir em fornecedores de diversas linhas.

“Construímos uma série de jogos americanos em 70 países, visitamos todos eles e enviamos gerentes para entender as capacidades. Nem todos atuam no setor aeroespacial e de defesa, mas podemos trazer boas empresas, contribuindo para a diversificação e a resiliência. Esse investimento também ajuda na educação para novas tecnologias, desenvolvendo habilidades e resiliência”.

Williamson também destacou o aumento da produção de mísseis PAC-3 para o sistema de defesa aérea Patriot.

“Para o Patriot, não dobramos a produção, mas ultrapassamos um terço do seu aumento. Consideramos alguns componentes-chave bastante desafiadores, mas estamos investindo em instalações para esses componentes para podermos dobrar a capacidade”.

Williamson concluiu afirmando que o mercado internacional é responsável por 40% do crescimento da Lockheed Martin, mas alertou que a empresa e a base industrial de defesa mais ampla “não podem continuar operando como no passado”.

“Levava de três a quatro anos para elaborar um requisito; quatro anos trabalhando nele; e quatro a cinco anos para construir protótipos. E depois uma longa produção de milhares de produtos. Nossa visão no século XXI é que não podemos fazer isso”, concluiu.

Siga-nos no X, Facebook, Youtube e Linkedin

Assine nossa Newsletter

Entre no nosso grupo de WhatsApp

@CAS

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

Relacionado

Entre em contato!
Action Editora Ltda.
Editorial: editorial@actioneditora.com.br
Apoio ao Cliente: rfadigital@actioneditora.com.br
© Força Aérea 2020-2025. Todos os direitos reservados.
Siga a Revista Força Aérea nas Redes Sociais:
  • Sign in

Forgot your password?

Perdeu a sua senha? Por favor, entre com o seu nome de usuário. Você irá receber um email com um link para salvar uma nova senha.

Fazer login