O ano não começou muito bem para a Marinha Alemã, ao menos no que diz respeito as missões de patrulha marítima. Isto porque o único Lockheed P-3C da Marineflieger (Marinha Alemã) acabou parando no dia 08 de janeiro, e com isto, as Forças Armadas Alemãs não podem mais participar da missão de vigilância Irini da União Europeia (EU).
O Bundeswehr (Ministério da Defesa) informou em nota que a aeronave que voava no Mediterrâneo em missão de rotina no dia 8 de janeiro de 2020 e teve que regressar, devido a um defeito técnico sério, e que anda não sabe quando a aeronave poderá retornar às operações. Era o único P-3C ativo, sendo que outros três estão em manutenção e os demais quatro fora de serviço. Isto reflete a máxima da aviação que quem tem apena uma aeronave, não tem nenhuma e que diagonais de manutenção precárias, geram problemas deste tipo.
A Marineflieger possui apenas uma unidade de P-3C Orion, o Marinefliegergeschwader 3 (MFG3) – Graf Zeppelin – sediado na única base naval alemã, a de Nordholz (ETMN), situada em norte do país, próximo a Hamburgo e as margens do Mar do Norte. São sete Orions matriculados de 60+02 a 60+08. Porém apenas o 60-05 estava ativo, algo que já
A Alemanha contribuiu para a Operação Irini com o envio de navios e aeronaves, no caso o vetor mais importante é o P-3C. A operação visa aplicar o embargo de armas da ONU à Líbia, além de ajudar a monitorar e coletar informações sobre as exportações ilícitas da Líbia de petróleo, petróleo bruto e produtos petrolíferos refinados
A Alemanha planeja operar os P-3C até 2025, quando pretende adquirir outra solução provisória, antes que o projeto do Sistema de Armas Aerotransportadas Marítimas (MAWS – Maritime Airborne Weapons System ) que o país está empreendendo com a França e que é baseado no Airbus A230Neo comece as entregas em meados de 2035 (previsto).
@CAS