A OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte iniciou estudos visando a futura substituição da frota de 14 aeronaves Boeing E-3A Sentry, do Sistema de Alerta Antecipado e Controle Aerotransportado (AWACS), baseadas na Base Aérea de Geilenkirchen, Alemanha.
Recentemente foi tornado público um documento chamado “NATO International Competitive Bidding (ICB): Alliance Future Surveillance and Control (AFSC) Project-Risk Reduction and Feasibility Study”, onde são apresentadas diretivas preliminares para o estudos do novo vetor de vigilância aérea.
A primeira aeronave Boeing E-3 foi recebida pela OTAN em 1982, e atualmente a frota está chegando ao limite da sua vida operacional. Um programa de manutenção no valor de US$ 1 bilhão foi aprovado pela OTAN com objetivo de estender a vida operacional dos atuais AWACS por mais 15 anos.
Diante deste cenário, os membros Aliança Global decidiram que uma nova aeronave deverá ser selecionada até o final de 2023, para que esteja operacional em 2035. O valor estimado da nova frota AWACS gira em torno de US$ 10 bilhões.
A OTAN já teria recebido seis propostas de estudos para o novo vetor AWACS, sem detalhar quais empresas se habilitaram. Entre as cartas de intenção, possivelmente estejam os grupos SAAB, Airbus, Boeing e Northrop Grumman. Prevê-se que indústrias européias e norte-americanas possam unir esforços para fornecer o novo vetor de vigilância, com fabricantes de ambos continentes fornecendo aeronaves, componentes e sistemas.
Com quase 40 anos de serviço, os Boeing E-3 Sentry da OTAN estão chegando ao final da vida útil. Baseados nos clássicos Boeing 707, um projeto da década de 1960, ao longo dos anos eles passaram por diversas atualizações e modernizações, mas o gráfico de disponibilidade versus custo operacional, está cada vez mais apontando para a necessidade de um novo vetor para a vigilância no Atlântico Norte.
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