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OTAN deve aumentar gastos em defesa para 5%

5 de julho de 2025

NATO Secretary General Mark Rutte and NATO Heads of State and Government

OTAN deve aumentar gastos em defesa para 5%. Foto oficial do encontro. Secretário Geral da OTAN Mark Rutte- ao centro na 1ª fila e os 32 chefes de estado membros da OTAN. Foto: OTAN.
OTAN deve aumentar gastos em defesa para 5%. Foto oficial do encontro. Secretário Geral da OTAN Mark Rutte- ao centro na 1ª fila e os 32 chefes de estado membros da OTAN. Foto: OTAN.

OTAN deve aumentar gastos em defesa para 5%. O encontro de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) realizado dia 25/06 em Haia — Holanda, ratificou o aumento dos gastos em defesa a Aliança, marcando uma vitória política do Presidente dos EUA Donald Trump.

Durante uma coletiva de imprensa no encerramento da cúpula em 25/06 em Haia, Holanda, o presidente Donald J. Trump enfatizou a necessidade de todos os estados-membros compartilharem o ônus financeiro dos gastos com a defesa dos europeus. Os membros da Aliança, disse ele, concordaram em aumentar seus gastos anuais com defesa, chegando a até 5% de seu produto interno bruto.

“É vital que esse dinheiro adicional seja gasto em equipamentos militares muito sérios, não em burocracia, e espero que esse equipamento seja fabricado na América porque temos o melhor equipamento do mundo”, disse Trump, destacando a defesa aérea bem-sucedida da Base Aérea de Al Udeid, no Catar, pelos Estados Unidos contra mísseis iranianos.

O presidente também mencionou a guerra na Ucrânia, que, segundo ele, destacou a urgência de reconstruir a base industrial de defesa, tanto nos Estados Unidos quanto entre as nações aliadas.

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, disse que a cúpula foi um sucesso e destacou o Plano de Investimento em Defesa de Haia, que, segundo ele, “irá impulsionar um salto quântico em nossa defesa coletiva. Juntos, os aliados lançaram as bases para uma OTAN mais forte, justa e letal”.

Os 32 líderes da OTAN apoiaram nesta quarta-feira (25) um grande aumento nos gastos com defesa e reafirmaram seu compromisso de se defenderem mutuamente de ataques, após uma breve cúpula feita sob medida para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em uma breve declaração, a OTAN endossou uma meta de gastos com defesa mais alta, de 5% do PIB, até 2035 de cada membro — uma resposta a uma exigência de Trump e aos temores dos europeus de que a Rússia represente uma ameaça crescente à sua segurança após a invasão da Ucrânia em 2022. O aumento já era algo solicitado por Trump desde seu primeiro mandato, sem sucesso, isto é, os membros da OTAN a época do primeiro mandado dele (2017–20) se recusaram a aumentar o percentual de gastos do PIB com defesa alegando questões econômicas. Alguns países da OTAN investiam menos de 2% do PIB em defesa.

A época Trump ameaçou retirar os EUA da OTAN e não mais financiar grande parte dos custos da OTAN. O que seria catastrófico para a Aliança. Trump não foi reeleito e na administração Joe Biden os EUA se mantiveram como antes. Precisou uma ameaça real — a invasão da Ucrânia pela Rússia; constatação de fragilidade da OTAN em mais de 2 anos de guerra e o retorno de Trump a residência para uma mudança ser realizada.

Aumento de centenas de bilhões!

A aliança de 32 nações, por sua vez, atendeu a um apelo de Trump para outros países aumentarem os gastos com defesa para reduzir a dependência da Otan em relação aos Estados Unidos. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, reconheceu não ser fácil para os países europeus e o Canadá encontrarem o dinheiro extra, mas disse ser vital fazer isso.

“Meus colegas na mesa de negociações estão absolutamente convencidos de que, dada a ameaça dos russos e a situação da segurança internacional, não há alternativa”, declarou o ex-primeiro-ministro holandês. A nova meta de gastos — a ser alcançada nos próximos 10 anos — representa um salto de centenas de bilhões de dólares anuais em relação à meta atual média de 2% do PIB.

Os países vão gastar 3,5% do PIB em defesa básica — como tropas e armas — e 1,5% em medidas mais amplas relacionadas à defesa, como segurança cibernética, proteção de gasodutos e adaptação de estradas e pontes para suportar veículos militares pesados.

Todos os membros da OTAN apoiaram uma declaração que consagra a meta, embora a Espanha tenha declarado que não precisa atingir a meta e que pode honrar seus compromissos gastando muito menos.

OTAN deve aumentar gastos em defesa para 5%

Declaração da Reunião de cúpula de Haia

Emitido pelos Chefes de Estado e de Governo da OTAN que participaram na reunião do Conselho do Atlântico Norte em Haia, em 25 de junho de 2025.

  1. Nós, Chefes de Estado e de Governo da Aliança do Atlântico Norte, reunimo-nos em Haia para reafirmar o nosso compromisso com a OTAN, a Aliança mais forte da história, e com o vínculo transatlântico. Reafirmamos o nosso firme compromisso com a defesa coletiva, consagrado no Artigo 5.º do Tratado de Washington — que um ataque a um é um ataque a todos. Permanecemos unidos e firmes na nossa determinação de proteger os nossos mil milhões de cidadãos, defender a Aliança e salvaguardar a nossa liberdade e democracia.
     
  2. Unidos diante de profundas ameaças e desafios à segurança, em particular a ameaça de longo prazo representada pela Rússia à segurança euro-atlântica e a persistente ameaça do terrorismo, os Aliados se comprometem a investir 5% do PIB anualmente em necessidades básicas de defesa, bem como em gastos relacionados à defesa e segurança até 2035, para garantir nossas obrigações individuais e coletivas, conforme o Artigo 3 do Tratado de Washington. Nossos investimentos garantirão que tenhamos as forças, capacidades, recursos, infraestrutura, prontidão para o combate e resiliência necessários para dissuadir e defender, em consonância com nossas três tarefas principais: dissuasão e defesa, prevenção e gestão de crises e segurança cooperativa.
     
  3. Os Aliados concordam que este compromisso de 5% compreenderá duas categorias essenciais de investimento em defesa. Os Aliados alocarão pelo menos 3,5% do PIB anualmente, com base na definição acordada de despesas de defesa da OTAN até 2035, para recursos essenciais para as necessidades de defesa e para cumprir as Metas de Capacidade da OTAN. Os Aliados concordam em apresentar planos anuais que mostrem um caminho credível e gradual para atingir esta meta. E os Aliados serão responsáveis ​​por até 1,5% do PIB anualmente para, entre outras coisas, proteger a nossa infraestrutura crítica, defender as nossas redes, garantir a nossa preparação e resiliência civil, desencadear a inovação e fortalecer a nossa base industrial de defesa. A trajetória e o equilíbrio das despesas ao abrigo deste plano serão revistos em 2029, à luz do ambiente estratégico e das Metas de Capacidade atualizadas. Os Aliados reafirmam os seus compromissos soberanos duradouros de prestar apoio à Ucrânia, cuja segurança contribui para a nossa, e, para este fim, incluirão contribuições diretas para a defesa da Ucrânia e a sua indústria de defesa no cálculo das despesas de defesa dos Aliados.
     
  4. Reafirmamos nosso compromisso comum de expandir rapidamente a cooperação industrial transatlântica em defesa e de aproveitar as tecnologias emergentes e o espírito de inovação para promover nossa segurança coletiva. Trabalharemos para eliminar as barreiras comerciais de defesa entre os Aliados e alavancaremos nossas parcerias para promover a cooperação industrial em defesa.
     
  5. Expressamos nossa gratidão pela generosa hospitalidade que nos foi oferecida pelo Reino dos Países Baixos. Aguardamos ansiosamente nosso próximo encontro na Turquia em 2026, seguido de um encontro na Albânia.

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