
A Royal Australian Air Force E-7A Wedgetail airborne early warning and control aircraft assigned to 2 Squadron, RAAF Amberly, Australia, lands safely after a mission during Red Flag 20-1 at Nellis Air Force Base, Nevada, Jan. 30. 2020. The Wedgetail is equipped with an advanced radar system which allows simultaneous tracking and scanning of multiple airborne and ground targets. (U.S. Air Force Photo William R. Lewis)

OTAN desiste do E-7 Wedgetail como substituto do E-3 Sentry. Países membros da OTAN disseram neste mês de novembro que não vão adquirir a aeronave de AWACS Boeing E-7 Wedgetal para substituir a frota de Boeing E-3A Sentry.
O E-7A era considerado sucessores dos E-3A, atualmente utilizados como aeronave de AWACS da Aliança, tem a sede operacional da Ala em Geilenkirchen (ETNG) — Alemanha, que possui três esquadrões. Além destes, a Ala possui destacamentos em 4 bases: Trapani/Birgi (LICT) — Itália; Preveza/Aktion (LGPZ) — Grécia; Konya (LTAN) — Turquia e Ørland (ENOL) — Noruega. A frota atual de E-3A é de 14 aeronaves.
Essas aeronaves de Airborne Warning and Control System (Sistema Aéreo de Alerta e Controle) monitoram o espaço aéreo europeu. A oito parceiros (incluindo os EUA) participavam originalmente do programa de substituição da frota de E-3A, que atingirão o fim de sua vida útil em 2035, onde o favorito era o E-7A. A OTAN utiliza essas aeronaves com radar desde 1982.

Com à saída dos EUA em julho passado, o programa de substituição está passando por mudanças significativas. Tanto a base estratégica quanto a financeira do programa anterior desapareceram.
Portanto, os países restantes, unidos no Comitê de Parceria de Apoio, suspenderam a aquisição dos E-7. Os membros estão agora explorando alternativas para a substituição da frota e buscando novos parceiros. “O objetivo continua sendo ter outras aeronaves mais silenciosas em operação até 2035”, explica o Secretário de Estado Gijs Tuinman. “A retirada dos EUA também demonstra a importância de investir o máximo possível na indústria europeia”.
O E-7 vem enfrentando turbulências, com a USAF tendo desistido de comprar a aeronave e o único cliente europeu, o Reino Unido, tendo dificuldades de por sua frota em serviço, face a atrasos e questões de custos elevados.
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