OTAN contrata Pratt & Whitney para manutenção nos motores TF-33 que equipam seus E-3 AWACS

OTAN contrata Pratt & Whitney para manutenção nos motores TF-33 que equipam seus E-3 AWACS. A Pratt & Whitney, uma empresa do grupo RTX, recebeu da Agência de Suporte e Aquisições da OTAN (NSPA) um contrato de US$ 18 milhões para a manutenção e suporte dos motores TF33 que equipam a sua frota de aeronaves E-3 Sentry AWACS (Airborne Warning & Control System).

O contrato de três anos inclui uma opção de extensão de dois anos e ressalta a dependência contínua da OTAN na plataforma E-3 para vigilância aérea, comando e controle e gerenciamento de batalha em toda a área de operações da Aliança.

“Equipados com motores TF33, os E-3 da OTAN desempenham um papel fundamental no apoio às operações aéreas, terrestres e marítimas há mais de 40 anos, fornecendo aos seus 32 países-membros vigilância aérea, consciência situacional em tempo real e gerenciamento de batalha”, disse Jessica Villardi, vice-presidente de Programas de Caça e Mobilidade da Pratt & Whitney.“Nossa abordagem de sustentação integrada do motor ajudará a maximizar a prontidão da frota nos próximos anos”, acrescentou.

Os E-3 Sentry da OTAN são equipados com os motores TF33-PW-100A, um projeto lançado na década de 1970. Embora os aviões tenham passado por inúmeras atualizações ao longo das décadas, os motores são os originais.

De acordo com a empresa, o novo contrato envolverá um programa de gestão de materiais, que inclui previsão de peças, aquisição e suporte técnico. O objetivo é garantir que as aeronaves E-3 da OTAN continuem atendendo aos requisitos operacionais, apesar da idade avançada das fuselagens e dos motores TF33.

O trabalho de suporte será realizado em diversos locais, incluindo a Base Aérea da OTAN em Geilenkirchen, na Alemanha, além da Turquia e Grécia. Trabalhos adicionais serão realizados nas instalações da Pratt & Whitney em East Hartford, Connecticut, EUA.

Este contrato ocorre em um momento de tensões elevadas na Europa, à medida que os países da OTAN reforçam sua postura de dissuasão em resposta à agressão russa e à instabilidade contínua na periferia da Aliança.

Fonte: P&W