OTAN assina opção para adquirir o nono A330 MRTT
A Airbus anunciou hoje (28/SET), que recebeu o pedido da OCCAR – Organisation for Joint Armament Cooperation, organização europeia para a gestão de programas cooperativos de armamento, a opção de aquisição de mais um Airbus A330 MRTT.
O pedido da OCCAR é realizado em conformidade com a NSPA – NATO Support & Procurement Agency, a agência que gerencia aquisições de equipamentos para a OTAN, e atenderá a opção de Luxemburgo de ampliar a sua participação no programa MMF – Multinational MRTT Fleet. Esta decisão aumentará significativamente a utilização das aeronaves, que passarão de 200 para 1.200 horas. Este pedido de hoje, faz parte das três opções adicionais originalmente incluídas no contrato e aumentará a frota do MMF para nove Airbus MRTT.
Este pedido segue as duas primeiras aeronaves recebidas pela Frota Multinacional MRTTT, em junho e agosto respectivamente T-054 e T-055. As aeronaves adicionais proporcionarão maior disponibilidade da frota MMF, permitindo que outras nações da OTAN atendam às suas necessidades de reabastecimento ar-ar, transporte estratégico e evacuação médica.
O programa MMF é financiado pela Holanda, Luxemburgo, Noruega, Alemanha, Bélgica e República Tcheca, que têm o direito exclusivo de operar aeronaves pertencentes à OTAN em regime de pool, um excelente exemplo de colaboração de defesa operacional europeia. A aeronave será configurada para reabastecimento em voo, transporte de passageiros e carga e operações de evacuação médica.
A Agência Europeia de Defesa (EDA – European Defence Agency) iniciou o programa de MMF em 2012, a OCCAR gerencia o processo de aquisição, enqunato a NSPA é responsável pela gestão da frota.
O A330 MRTT combina a tecnologia avançada de um avião reabastecedor de nova geração com a experiência operacional registrada durante mais de 200.000 horas em serviço. O sistema de reabstecimento em voo do A330 MRTT é compartível com a maioria das aeronaves receptoras do mundo e oferecendo real capacidades multifuncionais, conforme comprovado em recentes operações MEDEVAC e missões estratégicas de transporte relacionadas à pandemia COVID-19.
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