OTAN aprimora proteção contra sabotagens à infraestruturas submarinas críticas no Mar Báltico. Buscando aprimorar a sua capacidade de proteção aos cabos e gasodutos submarinos no Mar Báltico, a OTAN lançou a operação de vigilância marítima “Baltic Sentry”, com o objetivo de dissuadir qualquer ameaças à infraestrutura submarina crítica (CUI) na região. Diferentes meios navais e aéreos de diversos Aliados estão envolvidos nesta operação.
A “Baltic Sentry” foi ativada pela OTAN após uma série de incidentes em cabos submarinos na região. Os suspeitos são navios da chamada “frota sombra” da Rússia, que tem sido vistos circulando pelo Báltico. De acordo com a AP, esta frota paralela é composta por centenas de antigos petroleiros de propriedade desconhecida que estão driblando sanções e mantendo a receita do petróleo fluindo para Moscou.
O Secretário-Geral da Aliança, Mark Rutte, afirmou que a “Baltic Sentry” contará com o apoio de inúmeras fragatas, aeronaves de patrulha marítima e drones navais dos Aliados que fornecerão vigilância e dissuasão aprimoradas à infraestrutura submarina crítica na região do Mar Báltico.
Na terça-feira (21), o Comando Marítimo Aliado da OTAN (MARCOM) anunciou que a Corveta da Marinha Real Sueca HSwMS “Visby” estava se juntando ao Grupo Marítimo Permanente 1 (SNMG1) no “Baltic Sentry”. O HSwMS “Visby” é o primeiro navio sueco a atuar sob o comando da OTAN.
“As Corvetas da Classe Visby são ideais para operações no Mar Báltico e sua presença aumentará significativamente as nossas capacidades de dissuadir e defender os interesses dos Aliados na região”, disse o porta-voz do MARCOM, Comandante Arlo Abrahamson, em uma entrevista à Janes.
O Comando das Forças Armadas da Suécia informou em declaração separada que, além da HSwMS “Visby” estará fornecendo outros meios navais e aeronaves de reconhecimento para contribuir e ampliar a capacidade de vigilância do SNMG1.
A OTAN não vai divulgar a quantidade de navios e aeronaves envolvidas no “Baltic Sentry”, para não fornecer dados importantes para o inimigo. Além da SNMG1, o MARCOM mantém outra força naval permanente na região do Atlântico Norte, o Grupo Permanente de Contramedidas de Minas 1 (SNMCMG1).
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