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OTAN acionou mais de 400 vezes os seus caças de alerta em 2020

2 de janeiro de 2021
O Typhoon da Luftwaffe, 31+00 do Esquadrão 74 (TLG74), acompanha o Il-20M sobre o Mar Báltico, sem identificação da matrícula, apenas com a estrela vermelha e os títulos VKS Rússia (Foto: Luftwaffe).

A OTAN divulgou que em 2020 as Forças Aéreas dos Países Membros da Organização, realizaram mais de 400 missões QRA (Quick Reaction Alert), para interceptar e identificar aeronaves em voos desconhecidos no espaço aéreo europeu.
Neste ano, quase 90 por cento dessas missões – cerca de 350 acionamentos – foram em resposta a voos de aeronaves militares russas, com um aumento moderado em relação ao ano anterior. Esses voos geralmente não acionam o transponder para identificação de posição e altitude, não apresentam plano de voos ou entram em contato com os centros de controle de tráfego aéreo, o que representa um risco potencial para o tráfego civil.

“Nos últimos anos, vimos um aumento das atividades aéreas militares russas em áreas perto das fronteiras de membros da Aliança. Estamos sempre vigilantes, mantendo os caças da OTAN de prontidão 24 horas por dia, prontos para decolar em caso de voos desconhecidos próximos do espaço aéreo dos nossos Aliados. O policiamento aéreo é uma forma importante pela qual a OTAN fornece segurança para nossos membros”, disse Oana Lungescu, Porta-Voz da OTAN.

Um IL-38 e um SU-27 russos na área do Mar Báltico escoltados por um Typhoon do Esquadrão n° 6 da RAF em 30 de julho de 2020. Atualmente, os Typhoon da RAF estão operando na Base Aérea de Siauliai, Lituânia como 135 Expeditionary Air Wing que faz parte da Operação Azotize, uma missão da OTAN de policiamento aéreo do Báltico. A RAF opera ao lado de uma destacamento de EF-18 do Ejército Del Aire (Foto: RAF).

Por toda a Europa, existem cerca de 40 radares de vigilância aérea e centros de controle de tráfego aéreo. Aproximadamente 60 caças da OTAN, estão permanentemente de serviço QRA (24×7), para atuar como resposta rápida para auxiliar aeronaves em emergência, ou interceptar tráfegos que por algum motivo coloquem em risco as regras de voos internacionais próximos ao espaço aéreo da Aliança.

A OTAN mantém missão de Policiamento Aéreo no Báltico para a Estônia, Letônia e Lituânia, desde que esses três países se uniram à Aliança em 2004. Além disso, a organização também oferece cobertura de Policiamento Aéreo (PA) nos Balcãs Ocidentais, para a Albânia, Eslovênia e Montenegro, pois esses aliados não possuem frotas de caças. Está em negociação estender a cobertura do PA para a Macedônia do Norte. Neste ano de 2020 os aliados também ajudaram a policiar os céus da Romênia, Bulgária e Islândia.

Para a gerência destas missões QRA, a OTAN mantém dois centros de operações aéreas, sendo um na Alemanha, que oferece cobertura para o norte da Europa, e outro na Espanha, que monitora todo o tráfego aéreo no sul do continente. Os caças QRA estão em alerta 24H para missões de interceptação e identificação de voos desconhecidos, bem como para prestar auxílio à  aeronaves civis que por algum motivo não mantêm contato com os centros de controles.

@FFO

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