• Quem Somos
  • Loja Action
    • Revista Força Aérea
    • Livros
  • Contato
  • Entrar
0

Operadores REVO de KC-46A da USAF se adaptaram as falhas do RVS

13 de agosto de 2022
Operadores REVO de KC-46A da USAF se adaptaram as falhas do RVS (Fotos: USAF).
Operadores REVO de KC-46A da USAF se adaptaram as falhas do RVS (Fotos: USAF).

Operadores REVO de KC-46A da USAF se adaptaram as falhas do RVS. Em uma missão a bordo de um KC-46A da USAF, os operadores da lança “boom” de reabastecimento em voo (REVO), pararam de conversar quando os caças F-16 da Guarda Aérea Nacional de Maryland se aproximaram para serem reabastecidos ao norte do estado de Nova York. Observados em uma tela de 1.080 pixels em preto & branco (P&B), a esquadrilha de F-16 se posicionava atrás do reabastecedor sob as instruções do operador da lança.

É justamente nessa tela de vídeo P&B da console do operador da lança, que está o principal problema do Sistema de Visão Remota (RVS) dos KC-46A. As imagens apresentadas por ela apresentam falhas durante as operações de reabastecimento, como apagões e esmaecimentos, causadas principalmente ​​pela variação da luz externa, como a posição do sol. Essa falha é conhecida da USAF e aguarda uma atualização do RVS para a versão 2.0.

Tela P&B da console do operador de lança do atual sistema RVS 1.0 (Foto: USAF).
Tela P&B da console do operador de lança do atual sistema RVS 1.0 (Foto: USAF).

Depois de centenas de horas de missões pelo mundo, os operadores da lança aprenderam conviver com essas panes e reabastecer a maioria das aeronaves receptoras. As soluções alternativas incluem atualizações de software e um procedimento pelo qual a aeronave receptora deve recuar e se aproximar novamente enquanto os operadores alternam entre diferentes modos de exibição, o que causa um pouco de demora para concluir o REVO.

“Pode levar de cinco minutos a 30 minutos. No que diz respeito ao esmaecimento e às sombras, normalmente noto isso quando o receptor está entrando em contato”, explicou o Sargento Daquane Spikes, do 2nd Air Refueling Squadron, 305th Air Mobility Wing, da Base Conjunta McGuire-Dix-Lakehurst, enquanto olhava um colega reabastecia o F-16.

Sargento Daquane Spikes, do 2nd Air Refueling Squadron (Foto: USAF).
Sargento Daquane Spikes, do 2nd Air Refueling Squadron (Foto: USAF).

Dependendo de de sombra, o boom pode ficar completamente escurecido na tela de exibição quando se aproxima do receptor. “Você provavelmente não seria capaz de ver o receptáculo no boom, o que faria você esperar perder sua percepção de profundidade. Então, você pede para ele recuar e alterna as imagens da câmera 3D.”

“Como o sol está mudando de posição no horizonte, e dependendo da localização, precisamos mudar as imagens para combinar com a iluminação externa e manter um bom visual no próprio receptor. Na troca de imagem, é o momento que o avião receptor está a 50 pés ou mais atrás de nós”, disse o piloto Jon Vermont, sentado ao lado do operador da lança.

A instrução da USAF para todos operadores boom de KC-46A é que toda vez que as condições degradem a visualização, a aeronave receptora deverá ser ordenada a recuar 50 pés e, em seguida, mudar deve realizar a troca da imagem na tela, antes de reiniciar a aproximação.

“Se estamos em uma posição em que o sol está brilhando sobre nós e não conseguimos encontrar uma cena correta, temos que reiniciar o procedimento diversas vezes”, disse Spikes. “Em uma situação de guerra, quanto menos tempo o receptor estiver em REVO, mais tempo ele terá para fazer sua missão.”

KC-46A em revo com o gigante C-5M Galaxy (Fotos: USAF).
KC-46A em revo com o gigante C-5M Galaxy (Fotos: USAF).

Em maio, o U.S. Transportation Command liberou provisoriamente o KC-46 para abastecer a maioria dos aviões bombardeiros, caças, aeronaves de transporte, de inteligência, vigilância e reconhecimento, além de outros KC-46A. As aeronaves ainda não liberadas para REVO no KC-46 são os A-10, B-2, CV/MV-22 e E-4B. Mesmo assim, os KC-46 não podem operar em missões em cenários de combate real, apenas em treinamentos e voos de traslados.

Ao contrário dos KC-135, por exemplo, os operadores do KC-46 (e também nos KC-10) não precisam manter controle da lança após ela ser conectada na aeronave receptora. Nessa posição, ela é controlada pelo sistema fly-by-wire ALAS (Aircraft Load Allevation System), cujo objetivo é fazer que o piloto-automático do avião-tanque corrija as oscilações das aeronaves, mantendo a lança conectada sem intervenção do operador. Em aeronaves mais antigas, o operador precisa corrigir manualmente as oscilações, para evitar a desconexão.

O piloto automático do KC-46 também torna menos provável a possibilidade de uma colisão no ar. Isso porque o sistema dele é capaz de se ajustar às oscilações criadas por quaisquer mudanças repentinas do receptor, em vez de desligar o sistema automático e entregar os controles ao piloto.

O RVS 2.0 deverá resolver os problemas de percepção de profundidade, por causa das novas câmeras de alta definição e tela colorida, acabando com a necessidade de alterar a visão. A Boeing deverá entregar o sistema RVS 2.0 até o ano fiscal de 2023.

Fonte: AFM

@FFO

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

Relacionado

Entre em contato!
Action Editora Ltda.
Editorial: editorial@actioneditora.com.br
Apoio ao Cliente: rfadigital@actioneditora.com.br
© Força Aérea 2020-2025. Todos os direitos reservados.
Siga a Revista Força Aérea nas Redes Sociais:
  • Sign in

Forgot your password?

Perdeu a sua senha? Por favor, entre com o seu nome de usuário. Você irá receber um email com um link para salvar uma nova senha.

Fazer login