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Operação Lança do Sul dos Estados Unidos aumenta a tensão militar na América Latina

15 de novembro de 2025
Operação Lança do Sul dos Estados Unidos aumenta a tensão militar na América Latina. Foto: Departamento de Guerra dos EUA.
Operação Lança do Sul dos Estados Unidos aumenta a tensão militar na América Latina. Foto: Departamento de Guerra dos EUA.

Operação Lança do Sul dos Estados Unidos aumenta a tensão militar na América Latina. O Departamento de Guerra dos Estados Unidos anunciou a Operação Lança do Sul (Southern Spear) com o objetivo de ampliar o combate ao narcotráfico na América Latina, o que aumenta ainda mais a tensão militar na região.

A Operação Lança do Sul visa “defender o território nacional [americano], eliminar os narcoterroristas do hemisfério [sul] e proteger nosso povo das drogas que estão matando nossa população”, disse a Casa Branca em comunicado.

O Secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, utilizou as suas redes sociais para anunciar a Operação Lança do Sul, afirmando que ela será executada pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear em coordenação com o Comando Militar Sul dos EUA (SOUTHCOM).

Segundo relatos, os Estados Unidos estão intensificando as ações de interdição marítima e aérea contra embarcações e aeronaves suspeitas de serem ligadas ao tráfico internacional de drogas na região do Caribe. As Forças Armadas dos EUA estão desde setembro na região, mas agora elas estão formalmente integradas à Southern Spear.

Como esperado, líderes de governos de esquerda na América Latina repercutiram a Operação americana. O venezuelano Nicolás Maduro alertou sobre a escalada militar americana, que estaria preparando uma operação que pode levar à “conflitos intermináveis, como ocorre no Oriente Médio”. Outras autoridades da região, incluindo o brasileiro Luís Inácio Lula da Silva, expressaram preocupações com a Southern Spear.

Por outro lado, o governo de Trinidad e Tobago confirmou que participará de exercícios militares conjuntos com os Estados Unidos, como parte da Operação.

A União Europeia declarou que os Estados Unidos não apresentam base jurídica sólida para justificar o uso de força letal fora de suas águas territoriais. O ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot, afirmou que os ataques realizados pelas forças americanas no Caribe “desrespeitam o direito internacional”, visto que não existe um arcabouço legal que respalde essas ações.

A Operação Southern Spear é parte de uma mudança doutrinária promovida pelo governo Trump, que visa aumentar a presença militar no Hemisfério Ocidental e expandir o papel das Forças Armadas Americanas no combate ao tráfico internacional de drogas.

O aumento da atividade militar no Caribe está alimentando um intenso debate internacional. Enquanto Washington embasa a Operação Lança do Sul no combate ao narcotráfico, analistas internacionais, principalmente na América Latina e na Europa, alertam que esta atitude pode ser uma porta aberta rumo à uma escalada com consequências imprevisíveis para a estabilidade regional.

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