Entre 12 e 13 de outubro, o 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41) da Marinha do Brasil, transportou militares do Exército Brasileiro, da Polícia Federal e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para área de garimpo ilegal, nos municípios de Santarém e Itaituba, no estado do Pará.
A missão ocorreu dentro do contexto da Operação Verde Brasil II, sob coordenação do Comando Conjunto Norte, constituído pelo Comando do 4° Distrito Naval, Comando Militar do Norte e ALA 9 – Base Aérea de Belém.
O apoio logístico realizado pela Marinha do Brasil à operação foi primordial para os resultados alcançados: prisões de garimpeiros ilegais, inutilização de pistas de pouso em área de garimpo e apreensão de barras de ouro de origem clandestina.
Operação Verde Brasil II
A Operação Verde Brasil II é coordenada pelo Ministério da Defesa e está no escopo do Conselho Nacional da Amazônia (CNA), conselho regulado pela Vice-Presidência da República em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A missão, deflagrada pelo Governo Federal em 11 de maio de 2020, visa ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. A determinação presidencial para o emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicada no Diário Oficial da União, por meio do Decreto n° 10.341, de 6 de maio de 2020. Em 9 de julho, a GLO foi renovada até 6 de novembro, por meio do Decreto n° 10.421.
Para cumprir a determinação presidencial, o Ministério da Defesa ativou 3 Comandos Conjuntos. São eles: Comando Conjunto Norte, Comando Conjunto Amazônia e Comando Conjunto Oeste. O Comando de Operações Aeroespaciais, da FAB, dá suporte às ações aéreas, em caráter permanente. Assim como na Operação Verde Brasil, ocorrida em 2019, o Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa coordena as atividades a partir da capital federal.
Participam, ainda, da missão integrantes da Polícia Federal, da Policia Rodoviária Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM).
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