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O que sabemos sobre o que aconteceu na fronteira Equador Colômbia

12 de maio de 2025

O que sabemos sobre o que aconteceu na fronteira Equador Colômbia. O ataque de sexta-feira ocorreu em meio a um aumento da violência em ambos os países, ligado ao tráfico de cocaína produzida na Colômbia e exportada pelos portos equatorianos para os Estados Unidos e a Europa.

O que sabemos sobre o que aconteceu na fronteira Equador Colômbia. Tropas do Ejército do Ecuador foram emboscadas na fronteira com a Colômbia. Foto: Via X.
Tropas do Ejército do Ecuador foram emboscadas na fronteira com a Colômbia. Foto: Via X.

Mas afinal o que aconteceu? Segundo relatos oficiais, houve uma emboscada, que vitimou 11 soldados na sexta-feira, 9 de maio de 2025, em Alto Punino – entre as províncias de Napo e Orellana, cidade localizada na província de Orellana, no nordeste do país. Os cerca de 80 militares do Ejército Ecuatoriano realizavam uma operação contra o garimpo ilegal, quando foram surpreendidos por um ataque com explosivos, granadas e tiros de fuzil.

O que sabemos sobre o que aconteceu na fronteira Equador Colômbia. Puma AE-464 ajudou a resgatar os feridos e retirar os corpos. Foto: Via X.

Ao todo 11 militares equatorianos foram mortos. As autoridades atribuíram o incidente aos Comandos de Fronteira, uma facção dissidente da Segunda Marquetalia liderada pelo vulgo Iván Márquez, um ex-líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Além dos mortos, houve vários feridos, que foram avacuados por helicópteros do Ejército, entre eles um SA330 Puma e um Mil Mi-8, ambos da Aviación del Ejército del Ecuador (AAE), que apoiavam a missão anti-garimpo.

O presidente do Equador declarou três dias de luto nacional, a partir de sábado, 10/05. “Encontraremos os responsáveis ​​e acabaremos com eles”, disse o presidente do Equador, Daniel Noboa, no X. Os corpos foram enviados para Quito, onde um memorial e velório serão realizados para as vítimas em uma escola militar na capital.

Corpos dos 11 militares ecuatorianos mortos. Foto: via X.
Corpos dos 11 militares ecuatorianos mortos. Foto: via X.

Os Comandos de la Frontera, responsável pelo ataque, é parte de algumas facções armadas das FARC, que já foi o maior grupo guerrilheiro da América Latina, que rejeitaram o histórico acordo de paz feito com o governo colombiano em 2016, optando, em vez disso, por atividades criminosas como mineração ilegal e tráfico de drogas. Os Comandos de la Frontera está envolvido no tráfico de drogas na região fronteiriça da Colômbia e do Equador.

Após a desmobilização das FARC em 2017, os Comandos de la Frontera conseguiram se rearmar em cerca de um ano e meio e sua expansão se consolidou, tornado-se um forte grupo paramilitar.

Cerca de 80 soldados equatorianos estavan na região para coibir o garimpo ilegal, quando foram alvejados. Foto: Via X.
Cerca de 80 soldados equatorianos estavan na região para coibir o garimpo ilegal, quando foram alvejados. Foto: Via X.

Comandante do Exército do Equador – General Luis Emilio Cardozo, se pronunciou logo após o assassinato de 11 soldados equatorianos: “Não hesitaremos em apoiar a busca pelos responsáveis”.

Não há informações confirmadas de quantos guerrilheiros foram alvejados e abatidos. Os Governos dos EUA e da Colômbia condenaram a violência na fronteira e prometeram se unir para combater a presença de grupo paramilitares ligados ao narcotráfico e garimpo ilegal.

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