O Irã revida o ataque de Israel. Após o ataque de Israel na noite de 13 de junho, o Irã executou um grande ataque com mísseis balísticos e drones contra Israel na noite de hoje, atingindo várias cidades, como Tel Aviv e Jerusalém.
Autoridades iranianas haviam afirmado que a decisão de Israel de atacar seu programa nuclear, mísseis balísticos e outras capacidades militares, e figuras de liderança de alto escalão, iniciada na noite passada, constituía uma declaração de guerra e prometia uma resposta massiva. Menos de 24 horas depois, o Irã disparou um ataque retaliatório ao território de Israel, efetivado com mísseis de cruzeiro e drones.
Autoridades israelenses afirmam que o Irã lançou menos de 150 mísseis balísticos, em duas ondas, além de diversos drones. Em parte, os mísseis iranianos parecem ter como alvo importantes locais de defesa aérea antimísseis balísticos, incluindo Tel Aviv. Embora a maioria dos mísseis tenha sido interceptada, um pequeno número atingiu o solo. Dezenas de pessoas teriam ficado feridas, três em estado grave e uma mulher idosa acabou falecendo.
Para se defender, o IDF usou os sistemas de mísseis terra-ar Patriot e os sistemas de defesa antimísseis Terminal High Altitude Area Defense (THAAD).
Em imagens de vídeo divulgadas até o momento, muitos dos mísseis puderam ser vistos sendo interceptados em baixas altitudes, em plena fase terminal de voo. Porém, em Tel Aviv e Jerusalém podem ser vistos prédios sendo atingidos e alguns incendiando. Imagens sugerem que um dos alvos importantes foi o prédio do Ministério da Defesa israelense em Tel Aviv. Teerã também ameaçou expandir o escopo de sua lista de alvos para novos ataques contra Israel caso sua infraestrutura de petróleo e gás natural seja atingida.
A CNN informou que o exército americano auxiliou de alguma forma na interceptação de mísseis e drones iranianos nas últimas 24 horas. Caças da IAF decolaram desde o final do dia em Israel para interceptar drones, entre eles F-16C/D Barak, F-16I Sufa e F-15C Baz.
A Força Aérea Israelense divulgou imagens que mostram um helicóptero não especificado, muito provavelmente um AH-64 Apache, derrubando um drone kamikaze iraniano com uma arma hoje mais cedo. Mais dois “alvos aéreos suspeitos” também foram interceptados na região de Arava, no sul de Israel, conforme as IDF.
A IAF também afirma ter interceptado um “alvo aéreo suspeito” nas proximidades da cidade portuária de Eilat. Militantes houthis apoiados pelo Irã no Iêmen já atacaram Eilat com drones no passado e podem estar apoiando a resposta do Irã.
Nas duas saraivadas de mísseis contra Israel, conforme as IDF, os alvos foram também as bases aéreas israelenses de Nevatim e Hatzerim. Segundo a IAF não foram perdidas aeronaves no solo e nem no ar, nas atividades de ataque e defesa entre 12 e 14 de junho.
Autoridades americanas informaram que o contratorpedeiro USS Thomas Hudner, da classe Arleigh Burke, da US Navy, estava navegando para o leste, atravessando o Mediterrâneo, em direção a Israel.
Reportagens adicionais indicaram que outro contratorpedeiro dessa classe também estava sendo reposicionado para um possível deslocamento avançado para a região, se necessário. Os contratorpedeiros da classe Arleigh Burke estão entre os recursos utilizados pela US Navy para defender Israel de ataques iranianos anteriores no último ano.
O Gabinete de Segurança israelense se reuniu para avaliar as opções de resposta aos recentes ataques iranianos em Tel Aviv e em outras partes do país. Imediatamente, a Israel Defense Forces (IDF) acionou a IAF, que disparou ataques ao Irã. Israel confirmou ataques às bases aéreas de Hamadan e Tabriz, da Força Aérea Iraniana, no oeste do Irã, e afirma ter “destruído” Tabriz. Há relatos de atividade de defesa aérea iraniana no bairro de Pastour, no Irã, onde estão situados a residência do Líder Supremo Ali Khamenei e o complexo presidencial. Não se sabe se algum deles foi realmente alvo.
“Além disso, a Força Aérea atacou e destruiu dezenas de alvos no sistema de defesa aérea do regime iraniano, veículos aéreos não tripulados e lançadores de mísseis terra-terra”, de acordo com uma tradução automática de mensagens da Força Aérea Israelense. Em meio à campanha em andamento, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fez um apelo aos iranianos para que se levantem contra o atual regime em seu país.
O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) disse que os ataques com mísseis balísticos “atingiram centros militares e bases aéreas, o qual foram a fonte da agressão criminosa contra nosso país, bem como centros industriais militares usados pelo exército [de Israel] para produzir mísseis e outros equipamentos militares e armas para cometer crimes contra as nações resistentes da região, especialmente os povos oprimidos da Palestina e de Gaza, juntamente com outros alvos militares nas profundezas dos territórios ocupados”, conforme a agência de notícias iraniana Fars.
Foram pelo menos duas onda de ataques com mísseis balísticos do Irã a Tel Aviv, com alguns mísseis atingindo o solo na madrugada de 14 de junho. Diante dos ataques, o Governo de Israel decretou estado de emergência e impõe lockdown nacional
e estado de emergência em todo o país a partir das 15h desta sexta-feira, 13/06 (horário local).
De acordo com o Comando da Frente Interna, todas as regiões do país terão suas atividades reduzidas ao mínimo essencial. A partir deste horário, estarão proibidas as atividades educacionais, aglomerações públicas e o funcionamento de estabelecimentos não essenciais.
As diretrizes atualizadas incluem a suspensão de aulas presenciais, o fechamento de comércios e escritórios — exceto serviços considerados críticos — e a recomendação para que a população permaneça em casa.
O Comando da Frente Interna orienta que a população acompanhe os comunicados oficiais nos canais institucionais, incluindo o Portal Nacional de Emergência e o aplicativo oficial, onde as instruções completas serão atualizadas periodicamente.
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