Novos aviônios dos motores do B-52J são testados pela USAF no CERP. Uma equipe do Global Power Bombers Combined Test Force (GPB CTF) iniciou recentemente pesquisas sobre integração de fatores humanos como parte do B-52 Stratofortress Commercial Engine Replacement Program (CERP), na Base Aérea de Edwards, Califórnia.
A instrumentação de voo do futuro Boeing B-52J será atualizada juntamente com os novos motores durante o CERP. Saem os PW TF-33 e entra o RR F-130. A instrumentação incluirá novos medidores digitais dos motores e para definir o design final, uma equipe de pilotos de teste e engenheiros está testando qual conjunto de medidores melhor atende às necessidades.
“A equipe está usando uma abordagem inovadora para obter dados quantitativos e qualitativos para ver qual é a melhor imagem de como gerenciar os oito motores de um B-52”, disse o Tenente-Coronel Scott Pontzer, Comandante do 419th Flight Test Squadron e diretor do GPB CTF.
O programa CERP, que recentemente selecionou a Rolls-Royce North America para fornecer os novos motores Rolls-Royce F130 de fabricação americana. O coração do programa CERP reside no seu compromisso de integrar perfeitamente o motor F-130 com o B-52, garantindo uma sinergia robusta entre o motor e a fuselagem. Esta tarefa complexa é apoiada pela GPB CTF, que agora foca na integração dos factores humanos.
O ponto crucial desta fase envolve a atualização da instrumentação de voo do B-52 para corresponder às capacidades dos novos motores. Isso inclui a implantação de medidores digitais de última geração, estrategicamente emparelhados com os motores atualizados, para fornecer às tripulações informações críticas em tempo real durante suas missões.
Este esforço colaborativo entre pilotos de teste e engenheiros visa identificar qual de três conjuntos de medidores propostos melhor atende às necessidades das tripulações aéreas. A equipe de teste está analisando a legibilidade da apresentação desses medidores e a precisão com que um humano pode interagir com a posição do acelerador e interpretar se há um mau funcionamento do medidor, visando fornecer às equipes a quantidade certa de informações em momentos críticos.
“Pilotar o avião é o primeiro passo e usá-lo como sistema de armas é o passo final”, disse Pontzer. “Portanto, se eu puder reduzir a carga de trabalho do piloto e apresentar isso em tempo hábil, posso reduzir a tarefa geral do cérebro… para que possamos pilotar o ativo para que possamos empregá-lo e esse é o objetivo final: usar um B-52 como arma para garantir o futuro da nossa nação e impedir a agressão”.
A equipe está avaliando meticulosamente a eficácia com que os operadores humanos podem interagir com as posições do acelerador. O objetivo geral é dotar as tripulações de informações precisas durante as fases críticas do voo, minimizando a carga de trabalho e contribuindo para missões mais seguras e eficazes.
O major Darin Flynn, piloto de testes de B-52 do 370th Flight Test Squadron, destaca a importância da visualização dos protótipos. Via maquetes animadas dos displays reais, os pilotos obtêm informações valiosas sobre a funcionalidade e a aparência dos medidores, levando a escolhas de design mais informadas.
O objetivo é criar uma margem que permita aos operadores compreender sistemas complexos rapidamente e tomar decisões bem informadas. Esta abordagem aborda os desafios do gerenciamento de sistemas complexos enquanto navegamos a milhares de metros acima do solo ou operamos sistemas de armas potencialmente perigosos.
A colaboração não se limita às tripulações de voo; a equipe também cogita envolver os mantenedores de aeronaves para coletar feedback sobre como a instrumentação digital atualizada pode impactar os procedimentos de manutenção. Esta abordagem abrangente garante que a integração de novas tecnologias não introduza inadvertidamente complexidades no processo de manutenção.
Fonte: USAF
@CAS