A B-52H Stratofortress bomber from Barksdale Air Force Base, Louisiana, prepares to depart from Andersen Air Force Base, Guam during a Bomber Task Force deployment May 7, 2021. This mission was in support of Northern Edge 21. The BTF was deployed to the U.S. Indo-Pacific Command area of responsibility to meet Pacific Air Forces training objectives. Pacific Air Forces in coordination with other components, allies, and partners, provides USINDOPACOM with continuous unrivaled air, space, and cyberspace capabilities to ensure regional stability and security. (U.S. Air Force photo by Master Sgt. Louis Vega Jr.)
Nova versão do Boeing B-52. O B-52H será redesignado como B-52J ou B-52K quando receber o novo radar e os novos motores. O programa de radar e motor representa “a maior modificação na história” do B-52. A mudança de designação de B-52G para o B-52H, em 1961, foi motivada principalmente pela mudança dos motores J57 para os motores TF33. O novo pacote proposto para o B-52H inclui modificações no radar, motores, comunicações, displays de cabine e a exclusão de uma estação de tripulante, o que significa ser preciso uma nova designação, pois será de fato uma nova versão.
A questão é se haverá duas designações, porque alguns dos novos radares APG-79B4 serão instalados nos bombardeiros antes dos novos motores Rolls-Royce F130. O manual de operação do B-52 e os manuais de manutenção serão reescritos para a versão com o novo radar; e será reescrito novamente quando os motores forem trocados. A USAF ainda não decidiu, mas é provável que exista em pouco tempo o B-52J e B-52K.
“O que a Força Aérea, juntamente com o Global Strike Command, precisa olhar, é como definiremos a nova variante. A decisão será tomada em algum momento nos próximos dois anos, antes do início das modificações”, disse o Coronel Louis Ruscetta, líder de material sênior do programa.
Ruscetta descreveu o novo radar AESA, como uma “mudança de jogo” para o B-52, especialmente quando a USAF migrará para a frota de dois bombardeiros de B-21 e B-52. O APG-79 é efetivamente o mesmo radar da versão de exportação do caça F/A-18 da Marinha. “Teremos um radar com qualidade de um aeronave de caça para apoiar operações ar-terra. Ele será capaz de escanear mais longe, guiar armas em voo e melhorar a consciência situacional da tripulação do bombardeiro”.
Os testes de voo com o novo radar começarão no final de 2025. Eles serão instalados no início de 2027 com a capacidade operacional inicial (IOC) sendo atingida, com o radar, quando houver 12 aeronaves operacionais.
Já a aeronave remomotorizada deve entrar em serviço em 2030. “São mais do que apenas novos motores”, disse Ruscetta. “São novos pilones… geradores… linhas de combustível… telas do cockpit. É um esforço que envolve não só a Rolls-Roycee a Boeing, mas diversas empresas e setores da USAF”. Por isto o B-52 deve receber uma segunda nova designação, porque no final será uma nova aeronave.
@CAS
Finalmente foi conhecida a designação oficial do bombardeiro Boeing B-52H Stratofortress equipado com novos motores Rolls Royce F130: será B-52J. A informação foi obtida através dos relatórios da USAF para seu orçamento fiscal de 2024.
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A proximidade da conclusão dos testes do motor F130, abre espaço para a futura produção de cerca de 600 unidades já em 2024. O F130 irá reequipar o B-52J, a versão remotorizada do lendário Boeing B-52 da USAF.
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A mais moderna versão do icônico bombardeiro B-52 Stratofortress não alcançará a Capacidade Operacional Inicial (COI) antes de 2033. A informação foi divulgada pelo Government Accountability Office (GAO), órgão fiscalizador de projetos do congresso dos Estados Unidos.
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