Notícias do Comando da Força Aeronaval da Marinha do Brasil
1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução recebeu o segundo Airbus IH-18
O 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1) recebeu em 10 de outubro, o segundo Airbus H125, designada IH-18 na Marinha do Brasil, proveniente do Projeto TH-X. O recebimento da aeronave – matrícula N-5102 – foi conduzido de forma minuciosa, incluindo verificação presencial nas instalações da empresa Helibras, em Itajubá (MG), e teve duração aproximada de 20 dias úteis.
Durante esse período, uma equipe técnica composta por mecânicos e pilotos do EsqdHI-1, além de representantes do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), realizou uma série de inspeções e ensaios, assegurando que a aeronave atendesse a todos os padrões de qualidade e aos requisitos contratuais estabelecidos.
Além de modernizar o processo de instrução aérea, o Projeto TH-X promove a padronização entre as Forças Armadas, facilitando o treinamento conjunto e otimizando a logística de manutenção. Os H125 estão equipados com sistemas aviônicos de última geração, incluindo painéis digitais, compatibilidade com óculos de visão noturna (OVN), guincho de resgate e capacidade ampliada de carga — características que os tornam plenamente adequados às exigências dos modernos cenários operacionais.
1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução finaliza Estágio de Navegação por Contato do CAAvO 2025
O 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1) finalizou o Estágio de Navegação por Contato (Estágio Charlie) do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAvO).
Encerrado em 26 de outubro, o Estágio Charlie foi realizado em diversos aeródromos civis e militares dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A chegada da esquadrilha composta por seis aeronaves — cinco IH-6B JetRanger III e um IH-18 – marcou o encerramento das atividades.
O Estágio Charlie constitui uma das principais missões operativas do EsqdHI-1, proporcionando aos Oficiais-Alunos a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos sobre navegação por contato.
Nesta edição, o Estágio foi dividido em duas etapas e contou com a participação de dez Oficiais-Alunos e doze Instrutores de Pilotagem (IN), que vivenciaram diferentes procedimentos aeronáuticos, regras de tráfego aéreo e práticas de comunicação com órgãos de controle, aspectos essenciais à formação dos futuros Aviadores Navais.
Durante a missão, foi realizada, em apoio à Capitania Fluvial do Rio Paraná (CFRP), uma Inspeção Naval que consistiu no sobrevoo da região do Rio Paraná, contribuindo para a fiscalização do tráfego aquaviário e para a segurança da navegação local.
Grupo Aéreo Naval de Manutenção realiza entrega de aeronave ao Esquadrão HS-1
O Grupo Aéreo Naval de Manutenção (GAerNavMan) realizou em 23/10 a entrega ao 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1), do SH-16 Seahawk, matrícula N-3035, após a as inspeções de 365 dias, 730 dias do piso e fase “A”.
A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Alexandre Veras Vasconcelos, e contou com a presença do Comandante do GAerNavMan, Capitão de Mar e Guerra Marcelo Maffei Martins Ramos, do Comandante do EsqdHS-1, Capitão de Fragata Bruno Fernandes da Costa Silva, e das equipes envolvidas nos Períodos de Manutenções Gerais (PMGA).
A entrega da aeronave representa mais um marco na missão do GAerNavMan de garantir a plena disponibilidade e segurança dos meios aéreos da Aviação Naval, reafirmando o compromisso da Organização com a excelência técnica e a eficiência operacional da Força.
2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral e 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino realizam intercâmbio operacional focado em Guerra Antissuperfície
Sob escopo da Operação Atlas, entre os meses de setembro e outubro, o 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) e o 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) conduziram um intercâmbio operacional com foco na Guerra Antissuperfície (ASuW).
A programação integrou aulas teóricas, adestramentos práticos, voos em simulador e fase final embarcada no Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” (A140), incluindo voos com aeronaves do EsqdHU-2. Na ocasião, foram totalizadas 17,9 horas de voo, consolidando procedimentos e ampliando a interoperabilidade entre tripulações aéreas e meios de superfície.
O intercâmbio promoveu o alinhamento de procedimentos táticos de detecção, classificação e acompanhamento de contatos de superfície, coordenação com meios navais e emprego de sensores e enlaces de dados, com ênfase no ciclo “sensor-to-shooter”. Durante a operação, a aeronave SH-16 empregou o sonar de longo alcance como elemento central para a construção do quadro tático marítimo, apoiado pelo radar de vigilância marítima e pela suíte de guerra eletrônica.
A participação conjunta contribuiu para elevar o nível de prontidão dos Esquadrões, resultando na padronização de checklists táticos, no aprimoramento do intercâmbio de técnicas de esclarecimento e engajamento, bem como no preparo para exercícios futuros com emprego combinado de mísseis Exocet (AH-15B) e Penguin (AGM-119B).
1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino recebe militares da Esquadra para integração operacional
O 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) recebeu em 23/10 um destacamento composto por seis militares do Comando da Força de Superfície e da Base de Submarinos Almirante Castro e Silva. A atividade teve como objetivo integrar operadores de sistemas das aeronaves e do Centro de Simulação e de Sistemas de Combate (CSSC), promovendo o alinhamento de procedimentos e a adoção de linguagem operacional comum para o emprego combinado em missões antissubmarino, com foco na segurança e na prontidão.
Ao longo da programação, os visitantes conheceram os principais sensores da aeronave e os recursos do sistema inteligente de controle de voo, como o voo estacionário, (hover). Foi realizada demonstração do HELRAS, sonar de imersão empregado na detecção e classificação de contatos submersos. Em seguida, os militares visitaram a sala escura de Óculos de Visão Noturna (OVN), onde foram apresentados os requisitos específicos para operações em ambiente de baixa luminosidade e os cuidados associados ao voo noturno.
A interação contribuiu para a padronização de procedimentos, a correlação de dados entre plataformas aéreas e o quadro tático no CSSC, fortalecendo a interoperabilidade entre os meios de superfície e a aviação embarcada. Como resultado, serão incrementadas futuras ações de capacitação e adestramento, voltadas à consolidação doutrinária, ao aperfeiçoamento dos procedimentos operativos e ao aumento da eficiência conjunta em cenários complexos, incluindo operações noturnas.
1° Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque participa da Operação “UNITAS LXVI”
Entre os dias 15 e 16 de outubro, o 1° Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1) integrou a comissão UNITAS LXVI, o exercício marítimo multinacional mais antigo em atividade contínua, conduzido este ano nos Estados Unidos da América. A operação reuniu mais de 20 marinhas amigas, com foco no adestramento combinado e no incremento da interoperabilidade entre Forças Navais.
Durante a comissão, uma aeronave AH-11B, Super Lynx, esteve embarcada na Fragata “Independência”, sendo empregada em Operações de Esclarecimento e em exercício de Crossdeck, realizando pousos no S.P.S. “Canarias” (Marinha da Espanha) e no A.R.A. “La Argentina” (Armada da Argentina). A aeronave também foi utilizada na infiltração de Mergulhadores de Combate pelo método Fast Rope, a partir do BAE “Imbabura” (Armada do Equador).
A participação do EsqdHA-1 possibilitou o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre as tripulações brasileiras e as das demais marinhas participantes, contribuindo para o aprimoramento das doutrinas de emprego em operações aéreas navais e para o fortalecimento dos laços de cooperação entre as nações envolvidas.
A atuação do EsqdHA-1 na UNITAS LXVI reafirma a prontidão e a capacidade operativa das aeronaves AH-11B, Super Lynx, evidenciando sua versatilidade no cumprimento de diferentes perfis de missão e na projeção do Poder Naval da Marinha do Brasil em cenários internacionais.
Fonte: Marinha do Brasil
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