

Museu em Bariloche recebe monumento ao Mirage III. Já está sobre as águas do Lago Nahuel Huapi, na cidade turística de Bariloche, Argentina, o supersônico Mirage III doado pela Força Aérea Argentina (FAA) para o futuro Museu Memorial das Malvinas, Antártida e Atlântico Sul, que será inaugurado na próxima semana.

Simbolizando uma importante fase realizada durante a guerra pelas Malvinas, o caça supersônico foi instalado em um pedestal sobre as águas, mostrando o quão baixo e rente ao mar os militares da FAA tinham que voar para evitar a sua detecção pelos radares britânicos.
O Museu Memorial das Malvinas, Antártida e Atlântico Sul, será inaugurado no próximo sábado, 6 de setembro, às 15h, com uma programação de diversas intervenções culturais, está localizado na Rua Juan Manuel de Rosas, 155, no coração de Bariloche.

Os promotores deste sonho, que está prestes a se tornar realidade, entre os quais Ruben Pablos, diretor dos Veteranos da Guerra das Malvinas de Río Negro, explica: “Cada quarto, cada detalhe, foi pensado para manter viva a memória dos nossos heróis e transmitir às novas gerações a importância de uma causa que nos une como país. É motivo de orgulho que Río Negro seja a província que deu origem a este espaço único na Argentina, onde a história, o sacrifício e o legado daqueles que defenderam nossa soberania são honrados.”

O Mirage III preservado em Bariloche recebeu a pintura padrão do Grupo Aéreo 8 de Caza Interceptora da FAA, inclusive com algumas partes da cauda e asas na cor amarela para evitar fogo amigo. A aeronave em questão, matrícula “I-014”, participou de dezesseis missões de combate durante o curto período da guerra. Porém, ela foi perdida em acidente durante um voo de treinamento no dia 25 de Agosto de 1987 na localidade de Entre Rios, causando a morte do Capitão D Juan Carlos Franchini Allasia. Desta forma, o “I-014” de Bariloche foi montado com partes de outras aeronaves.
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