MQ-9 da USAF retornam à base de Larissa. Veículos aéreos não tripulados (UAS — Unmanned Aircraft Systems) General Atomics MQ-9 Reaper americanos estarão operando nas próximas semanas da 110th Combat Wing da Força Aérea Helênica (HAF — Hellenic Air Force)na Base Aérea de Larissa (LGLR).
Os MQ-9 estão retornando depois de quase um ano e meio para as instalações modernizadas sob o Acordo de Cooperação de Defesa Mútua EUA-Grécia (US-Greece Mutual Defense Cooperation Agreement — MDCA). Os Estado Unidos estão investindo um total de US$ 33,5 milhões na base, para que a 110th Combat Wing possa hospedar plataformas tecnologicamente mais avançadas agora e no futuro.
Embora a missão MQ-9 esteja ligada a missões de vigilância (ISR) na região mediterrânica, o seu alcance (1.850 quilômetros) permite também a sua utilização para missões da OTAN em países ribeirinhos do Mar Negro como a Bulgária e a Romênia), com o objetivo de monitorizar a situação na Ucrânia.
Para a HAF, a presença dos MQ-9 tem um significado a mais, dadas as negociações em curso para o fornecimento dos UAV à Grécia pelo Pentágono. A Força Aérea Grega quer adquirir três MQ-9 e uma estação de comando via Foreign Military Sales (FMS). A USAF normalmente usa seis MQ-9s por posto de comando; no entanto, os gregos consideram que três UAV desse tipo são suficientes para atender às necessidades de vigilância do país.
Ao mesmo tempo, também estão em andamento discussões com Israel para o fornecimento de UAV israelenses, especificamente o modelo IAI Heron MK II ou Heron TP, que também pode realizar missões ofensivas. A experiência até agora com a Heron, que foi arrendado por Israel à HAF e opera a partir de Skyros, foi considerada satisfatória.
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