MQ-25A Stingray inicia testes no mar
MQ-25A Stingray inicia testes no mar. Após os testes feitos em Chambers Field, junto a Naval Station Norfolk – Virginia, o Boeing MQ-25A Stingray está dando mais um passo importante para sua futura homologação como primeiro veículo aéreo não tripulado baseado em porta-aviões. Em 2 de dezembro de 2021, foi anunciado que o protótipo MA-25 T1 Stingray foi embarcado em 30 de novembro a bordo do porta-aviões USS George HW Bush (CVN 77) para o seu primeiro período de testes de mar.
Os testes de solo na NS Norfolk consistiram, principalmente, em testes de manuseio do convés. Foram usadas linhas pintadas no solo, demarcando as áreas do convés de voo para testar como o MQ-25 manobraria a bordo de um porta-aviões. Estes testes bem sucedidos precederam a preparação para uma demonstração real planejada a bordo de um porta-aviões, que irá ocorrer agora a partir de dezembro no CNV 77. Nas próximas semanas vários testes serão efetivados a bordo, começando pela repetição dos realizados na NS Norfolk e, na sequência, testes em voo, que deverão culminar com o primeiro reabastecimento em voo feito a partir de um porta-aviões.
O resultado inicial no solo mostrou que o MQ-25A atende as exigências de operação no convés de voo. Quando em serviço, o UAS da Boeing irá permitir que os F/A-18E/F, hoje empregados em missões de reabastecimento em voo, voltem a estar exclusivamente voltados para missões de emprego.
Nesse ínterim, a Boeing iniciou a produção de sete aeronaves de Desenvolvimento de Engenharia e Fabricação (EMD – Engineering and Manufacturing Development) que serão usadas para testes adicionais nas instalações da Boeing em St. Louis (MO). Assim que esses testes forem concluídos, esses modelos serão transferidos para a Naval Air Station Patuxent River (MD) para o programa de testes de voo.
O MQ-25A concluiu recentemente o primeiro reabastecimento em voo de um F-35C, que foi precedido pelo reabastecimento de um E-2D Hawkeye. O MQ-25 deve ser ser um dos programas de aquisição de defesa mais rápidos da Marinha a atingir a capacidade operacional inicial (IOC) de toda a história.
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