MOD Britânico promove baixas de equipamentos nas três forças armadas do UK
MOD Britânico promove baixas de equipamentos nas três forças armadas do UK. O novo Secretário de Defesa do Reino Unido John Healey disse à Câmara dos Comuns que fará o descomissionamento de diversos itens do inventário das Forças Armadas Britânicas. Segundo ele, a retirada de diversos vetores trará uma economia de MOD £ 150 milhões nos próximos dois anos e até £ 500 milhões em cinco anos.
Healey, que está no cargo desde 5 de julho de 2024, portanto há pouco mais de 4 meses e meio, disse que retirar ativos antigos e caros é considerada por ele uma economia de recursos. Ele — sendo do partido Trabalhista, se referiu como uma “terrível herança” dos Conservadores, o fato de haver equipamentos caros e obsoletos no inventário.
Mas para o atual chefe da pasta da Defesa o que é considerado apto a ser desativado? Na Royal Navy estão na lista dois antigos navios capitânia da Marinha Real, uma fragata e dois navios-tanque de apoio serão desativados sob uma série de medidas de redução de custos.
Isto inclui os navios de assalto HMS Albion (L14) e HMS Bulwark (L15), ambos Landing Platform Docks (LPD) da Royal Navy, projetadas para apoiar Royal Marines por mar ou por ar. Além destes, a Fragata Tipo 23 HMS Northumberland (F238), hoje encostada e sem qualquer possibilidade de reparo economicamente viável, será desativada, junto com dois navios-tanque da classe Wave.
No British Army, os drones Elbit 450 Watchkeeper, que custam cerca de £ 5 milhões cada e estão em serviço há uma década, mas têm enfrentado problemas e estão efetivamente obsoletos, ficarão no solo.
Na Royal Air Force (RAF), os helicópteros também serão afetados pelos cortes, com as 14 aeronaves de transporte Chinook Mk4/5 mais antigas sendo retiradas de serviço mais cedo que o previsto, e todos os Puma HC.2 saindo de serviço até março de 2025.
O Sr. Healey disse à Câmara dos Comuns: “Por muito tempo, nossos soldados, marinheiros e aviadores ficaram presos a equipamentos velhos e ultrapassados porque os ministros não tomavam as difíceis decisões de desativação. À medida que a tecnologia avança em ritmo acelerado, precisamos nos mover mais rápido em direção ao futuro. Então, hoje, com total apoio de nossos chefes de serviço, posso confirmar que seis capacidades militares desatualizadas serão retiradas de serviço. Essas decisões devem economizar ao MOD £ 150 milhões nos próximos dois anos e até £ 500 milhões em cinco anos, economias que serão retidas integralmente na defesa.”
Segundo o MoD UK, os HMS Albion e o HMS Bulwark foram efetivamente aposentados por ministros anteriores, mas foram mantidos em carga na RN a um custo de £ 9 milhões por ano, sob a desculpa que poderia ser usados a qualquer momento. “Eles forneceram uma capacidade valiosa ao longo dos anos, mas seu trabalho está feito. Devemos olhar agora para o futuro”, explicou.
Dos 14 helicópteros Chinook, o Sr. Healey destacou que alguns tinham mais de 35 anos e seriam “retirados de serviço rapidamente”. Isto indicada que serão parados até a virada do ano.
Ele disse que ambos os petroleiros da classe Wave não navegavam “há anos” e estavam em processo de descomissionamento, junto com 17 helicópteros Puma, “alguns com mais de 50 anos de voo [que] não serão estendidos”. Os HC.2 e os Bell 412 Griffin devem ser substituídos pelo vencedor do programa New Medium Helicopter (NMH). Três fabricantes competiram originalmente pelo contrato, a Airbus Helicopters oferecendo o H175M, a Leonardo oferecendo o AW149 e a Lockheed Martin oferecendo o S-70M Blackhawk. No entanto, em agosto de 2024, apenas a Leonardo havia enviado uma proposta no prazo exigido. Espera-se que a proposta seja revisada durante 2025, quando também se espera que um contrato seja concedido.
O novo contrato para helicópteros médios não deve ser concedido até o ano que vem. Com atrasos, talvez não entre em serviço antes do início da próxima década, algo que preocupa a RAF, que preferia manter os HC.2 e Chinook mais antigos em serviço. Já os navios de apoio multifuncionais não devem entrar em serviço antes de 2033, e isso, poderá afetar a capacidade dos Royal Marines de realizar operações costeiras.
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